Não quero falar da mulher como vítima, isso os jornais já mostram o tempo todo. Mas, a mulher agente da sociedade, que todos os dias desenham o cenário do Brasil e do mundo.

A mulher que é a maioria: eleitorado, dos chefes de família na atualidade, dos empreendedores, dos profissionais da saúde, da educação…

Convido a todas a olharem para nós mulheres, este ano de 2023 como força. Que é o que somos.

Não há um ser humano neste planeta que não tenha saído de um ventre de mulher, nem dos mais influentes ou famosos, aos mais simples. A mulher gera a sociedade.

Vamos nós mulheres, olharmos para nós mesmas e não dependermos de que outros reconheçam nossa potência, importância, força, beleza, inteligência. Enfim, de que outros nos deem o valor que já temos, já é nosso.

Vamos quebrar a imposição da sociedade de sermos as primeiras a criticar outras mulheres, pois nossa força será realmente vista quando nossas vozes, unidas, defenderem umas as outras, formos mais compassivas e empáticas. Reconhecendo que cada uma sabe a dor e a alegria de viver como vive e que o apoio mútuo é poder de melhoria real para todos.

Vamos nós mulheres darmos um basta nesse estigma de que fazemos várias coisas ao mesmo tempo. Não fazemos, não!

E quem faz fica doente, sobrecarregada e ainda é chamada de histérica.

Basta de que na maioria temos de carregar sozinhas as responsabilidades de educação filhos. Precisamos pedir ajuda, mostrar nossa vulnerabilidade. Não somos super nada, nem mulher maravilha.

Nós movemos a engrenagem do mundo, não merecemos ser vítimas sempre. Sendo citadas no mundo do direito apenas lutando por pensão alimentícia para os filhos ou como número de feminicídio.

Que 2023 seja o ano do reconhecimento da mulher, por nós mesmas. E que esse movimento seja tão forte, que homens e crianças compartilhem da ideia e dos frutos. Pois a ideia é somar, fortalecer as famílias, mudar a realidade, e o respeito a todos, uns pelos outros é a chave.
Feliz dia da maioria!

Feliz dia da consciência da força da mulher!