Rachel Poubel

24 de julho de 2022
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#105_A mentalidade da mulher

No dia 25 de julho é dia da mulher negra latino-americana e caribenha. Essa data cada dia mais é lembrada, comemorada. Assim como o dia da mulher que é mundialmente comemorada. E aí vem um questionamento: você entende o porquê que as datas relacionadas as mulheres precisam ser cada vez mais comemoradas e difundidas?

Nós mulheres por muitos anos, eu não estou dizendo 30, 50 ou 100 anos, mas sim de centenas de anos, tivemos negado o direito a participação da vida pública, política e até social. À mulher foi reservado o direito de procriar, obedecer e ser tida como incapaz de participar de decisões. Cada conquista feminina foi através de muita luta.

Até mesmo nós mulheres muitas vezes ainda não acreditamos na nossa capacidade de fazer diferente e achamos que precisamos do aval masculino para nossas atitudes.

Muitas vezes as pessoas querem macular bandeira feminina: A porque não tem dia do homem então? Por que fica defendendo as mulheres? Por que fica atrás de direitos das mulheres? A as mulheres estão deixando de ser femininas… entre outras falas.

Quando uma mulher negra chegar um cargo de poder, conquistar esse direito vira notícia porque além de ser mulher é negra.

Aos negros foram igualmente negados os direitos de participação. Quando juntamos a mulher e o negro em uma pessoa só e essa pessoa passa por cima de todas as dificuldades e obtém conquistas é preciso comemorar. Porque é símbolo de muita vitória.

Eu convido você para questionar como está a nossa mentalidade quanto mulher. Do entendimento do quanto acha que somos capazes. De estarmos em cargos políticos, à frente de grandes empresas, participando ativamente da transformação do mundo. Foi incutido na nossa mentalidade desde cedo: isso aqui não é coisa de mulher, aquilo não é coisa de mulher… etc

Eu como uma pessoa que estudo a mente sei que quando uma coisa é repetida por muitas vezes, vira verdade. Então te convido hoje a quebrar esses padrões que foram implantados na mentalidade feminina. Se você acha que não pode alguma coisa, estou aqui para te dizer que sim, você pode. A nossa mente tem plasticidade neural, aprende novas coisas, basta buscar. E assim você pode aprender a fazer a diferença na própria vida. Transformar todos os seus resultados.

Te convido para um exercício transformador: Na internet digite cinco coisas que você quer realizar até o final do ano. Coisas que você quer para sua vida, por exemplo: ter minha carteira de habilitação. Transforme isso em imagens.

Em nosso exemplo a foto de uma pessoa feliz com a sua CNH. Então selecione cinco imagens das coisas que você quer até o final desse ano. Junte as imagens e ponha de fundo do seu computador, ou imprima e cole no lugar onde você vai ver todos os dias. Uma vez por dia olhe pra essas imagens e repita com convicção: eu posso mais, eu sou capaz. Feche seus olhos e mentalize cada imagem detalhadamente, fazendo um filme na sua mente. Se você pode sonhar, pode realizar!

Faça esse exercício todos os dias durante um mês. Assim, estará mostrando para sua mente que tem clareza nos seus objetivos e que você vai realizá-los. Sua mente com esse exercício diário, sempre vai pensar em mecanismos, buscar meios para realizar seus objetivos.

Se você tem algo que te impede de acreditar na mudança. Pode estar precisando de uma terapia, porque o primeiro sinal de que as emoções estão doentes é a incapacidade de acreditar, de sonhar e você acaba pensando tudo negativo, impedindo de ter perspectivas de mudanças. Se se sente desse jeito peça ajuda, faça terapia, precisa transformar, trabalhar e cuidar da sua programação e saúde mental. A hipnose é uma ótima ferramenta de transformação. Através da qual descobre o que te impede, qual seu trauma, o bloqueio o ressignifica, trata as dores e traz nova expectativa para sua vida. É libertador!

Você nasceu para viver uma vida plena, não permita que ela seja norteada pela dor.

Peça ajuda!

Fique bem, conte comigo e ótima semana!

Bacharel em Direito, Administradora, Terapeuta para Mulheres, Hipnoterapeuta e Organizadora do Movimento Mulher de Identidade.

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