Saúde

Sesa confirma segundo caso da dengue tipo 3 no Espírito Santo

07 mar 2025 - 10:11

Redação Em Dia ES

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O paciente é um homem morador de Santa Maria de Jetibá
A Secretaria alerta para que a população eliminine possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. Foto: Luis Robayo

O Espírito Santo confirmou o segundo caso de dengue tipo 3 (DENV-3) no estado. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) a doença foi diagnosticada em um homem residente no município de Santa Maria de Jetibá, na região Serrana do Espírito Santo.

Foi o segundo caso da doença registrado com o sorotipo 3, que não circulava no Espírito Santo há 10 anos. O primeiro caso foi confirmado em fevereiro, envolvendo uma jovem de 19 anos, moradora de Vitória. O diagnóstico foi realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Espírito Santo (Lacen/ES).

Já havia a previsão de circulação desse sorotipo da dengue por causa da presença do vírus em estados vizinhos e ao intenso fluxo de pessoas entre as regiões. O sorotipo 3 da dengue apresenta sintomas semelhantes aos de outros tipos do vírus, mas exige um acompanhamento mais rigoroso.

Prevenção ao contágio
A Secretaria alerta para que a população elimine possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, evitando o acúmulo de água parada em recipientes, calhas, pneus e vasos de plantas, até tampas de garrafas e folhas caídas ao chão.

Além disso, em locais com alta infestação de maruim, a orientação é evitar a exposição, principalmente nos horários da manhã e à tarde, quando esses vetores têm maior predisposição para picar as pessoas, utilizar mosquiteiros, adotar o uso de repelentes e roupas compridas que podem ajudar a diminuir as picadas, manter o ambiente sempre limpo e locais arejados.

Sintomas
A Sesa também orienta que, em caso que apresentem sintomas, como febre, dores no corpo, manchas avermelhadas na pele, dor de cabeça ou outros sinais sugestivos de arboviroses, as pessoas devem buscar atendimento médico o quanto antes, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) mais próximas, onde é possível realizar exames e obter o tratamento adequado.

“Por existir uma grande parcela da população que nunca teve contato com este tipo de vírus, o número de pessoas adoecidas pode aumentar levando a um aumento também de internações. Vamos manter o monitoramento dos casos e definir ações específicas, que serão debatidas dentro do Centro Integrado de Comando e Controle das Arboviroses que instituímos recentemente”, disse o secretário da Saúde, Tyago Hoffmann.

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Atualizado: 07/03/2025 10:11

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