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Protesto marcou o julgamento virtual do processo do ex-pastor Georgeval Alves

16 dez 2021 - 07:30

Redação Em Dia ES

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Ele é acusado de estuprar, espancar e matar o filho e o enteado
Um manifesto marcou o julgamento virtual do processo de Georgeval Alves, acusado de estuprar, agredir e matar o filho e o enteado em Linhares, em abril de 2018. O julgamento começou às 9h da manhã.

Antes do horário marcado para iniciar o julgamento, um grupo formado por familiares e integrantes do coletivo Mulheres Poderosas da Grande Vitória, realizaram uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça no Espírito Santo. Elas apoiam a condenação de Georgeval e também da mãe das crianças, Juliana Sales, e pedem mais rapidez no julgamento do caso.

O ex-pastor foi pronunciado para o tribunal do Júri, mas o manejo de um “recurso em sentido estrito” foi capaz de enviar o processo para o Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES), onde foi julgado improcedente o seu recurso.

Com o julgamento de improcedência do recurso de Georgeval, a defesa dele novo recurso, chamado de “embargos de declaração”, que será julgado na próxima semana.

Justiça manteve júri popular
Em junho deste ano, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) negou o recurso da defesa de Georgeval Alves e confirmou que ele será levado a júri popular. Na ocasião, a relatora do caso, desembargadora Elizabeth Lordes, negou o pedido da defesa, para que Georgeval não fosse levado a julgamento, e deferiu a sentença do juiz de primeiro grau, André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, que, em maio de 2019, decidiu pela pronúncia do réu.

Na sessão do TJES, também foi apreciado o recurso de apelação, apresentado pelo Ministério Público Estadual (MPES), contra a decisão de não levar a júri popular a mãe das vítimas, Juliana Sales. No entanto, a relatora do caso pediu vistas e a matéria voltará a ser julgada em outro momento.

O assistente de acusação explicou ainda que a data do júri só será marcada quando o processo retornar para a Vara Criminal de Linhares. “A defesa do réu ainda pode ingressar com uma série de recursos, então ainda não dá para ter uma previsão de quando o júri será marcado”, pontuou.

Já a defesa de Georgeval afirmou que já esperava a decisão do TJES e que ainda vai tomar conhecimento para avaliar quais serão os próximos passos no processo.

Crianças foram mortas carbonizadas
Georgeval é acusado de estuprar, espancar e atear fogo no enteado, Kauã Sales Butkovsky, de 6 anos, e no próprio filho, Joaquim Alves, de 3 anos, enquanto as duas crianças ainda estavam vivas. O crime aconteceu no dia 21 de abril de 2018, na casa da família, em Linhares.
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Atualizado: 16/12/2021 07:30

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