Entre os dias 27 de maio e 14 de junho, pais e responsáveis terão a oportunidade de reforçar a proteção das crianças menores de cinco anos contra a Poliomielite.
A data marca a realização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite em todo Espírito Santo, com doses disponíveis nas mais de 700 salas de vacinação em todos os 78 municípios.
No estado, a expectativa é que 202.910 crianças de um ano a menores de 5 anos possam receber a dose de forma indiscriminada e 52.165 crianças menores de 1 ano recebam a dose de forma seletiva, totalizando o público de 255.075 crianças menores de 5 anos.
Segundo a Secretaria de Saúde, crianças menores de 1 anos de idade serão vacinadas conforme a situação vacinal do esquema primário, já as crianças de um ano a menores de 5 anos de idade poderão ser vacinadas indiscriminadamente com a vacina oral poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido o esquema primário.
A poliomielite é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível.
A vacina contra a Poliomielite é composta por três doses aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação, além das doses de reforço aos 15 meses e 4 anos de idade.
Atualmente, o Estado apresenta uma cobertura de 89,76%, sendo a cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde de 95%. Em 2023, com dados ainda preliminares, a cobertura total foi de 86,72%.
Após a realização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, o Espírito Santo dá início à ação de Monitoramento das Estratégias de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo, entre os dias 17 de junho e 31 de julho.
O processo ocorre em todo País e faz parte dos compromissos assumidos com os países-membros para a erradicação da poliomielite e a eliminação do sarampo, em conformidade com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O monitoramento ocorre, segundo o Ministério da Saúde, visando, sobretudo, diminuir as lacunas de imunidade nas crianças menores de cinco anos de idade, uma vez que a metodologia de trabalho permitirá avaliar o progresso das atividades realizadas e identificar locais com fragilidade de cobertura das ações de vacinação, por meio do rastreamento e vacinação de crianças menores de cinco anos ainda não vacinadas.