Saúde

ES já registra mais de dois mil acidentes com animais peçonhentos este ano

11 jun 2024 - 13:55

Redação Em Dia ES

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Segundo a SESA, este ano foram registradas 1.816 ocorrências de acidente com escorpiões, 449 com serpentes, 268 com aranhas, 242 com abelhas e 50 com lagartas
Escorpiões e Serpentes lideram as ocorrências, alertam autoridades de saúde. Foto: Sippakorn Yamkasikorn/Pexels

Mais de dois mil acidentes com animais peçonhentos já foram registrados no Espírito Santo este ano. A maioria dos casos é por picadas de escorpiões e serpentes.

No fim de semana, um menino de 4 anos foi picado por um escorpião quando brincava na garagem de casa, em Rio Bananal, no interior do Estado. A criança precisou ser levada de helicóptero para um hospital de Colatina para receber o soro antiescorpiônico.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, este ano foram registradas 1.816 ocorrências de acidente com escorpiões, 449 com serpentes, 268 com aranhas, 242 com abelhas e 50 com lagartas.

O que fazer ao ser picado por cobra, escorpião ou aranha?
Os órgãos de saúde orientam que as pessoas picadas por animais peçonhentos sigam as seguintes orientações:

– Contato com o CIATox-ES: Em caso de acidente, é crucial entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Espírito Santo (CIATox-ES) através do telefone 0800 283 9904, onde profissionais especializados fornecerão orientações precisas sobre os próximos passos a serem seguidos.

– Limpeza do Local: Lavar o local da picada com água e sabão é fundamental para reduzir o risco de infecções e controlar a propagação do veneno.

– Elevação do Membro Acometido: Manter o membro afetado elevado ajuda a reduzir o fluxo sanguíneo na região, diminuindo a disseminação do veneno pelo corpo.

– Procurar Atendimento Médico: Buscar assistência médica imediata é crucial para receber o tratamento adequado e evitar complicações decorrentes do acidente.

– Contato com Água-Viva ou Caravelas: Em caso de contato com essas espécies marinhas, lavar o local afetado com vinagre ou água do mar, sem esfregar, é recomendado. Evite o uso de água doce ou outros líquidos.

Além disso, é aconselhável documentar o animal responsável pelo acidente através de fotografias, o que pode facilitar o diagnóstico e o tratamento por parte dos profissionais de saúde.

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