”Quero principalmente ajudar as pessoas terem mais apego a vida. É preciso mudar muito o pensamento do brasileiro que são muito negativos”, conta a escritora
Sandra Temistocla nasceu dia 5 de novembro de 1962, no Município de Cariacica, região da Grande Vitória no ES, onde vive até hoje. Trabalhou como produtora cultural e foi roteirista do documentário Mulheres do congo, lançado em 2014 no Festival Nacional de Cinema em Vitória, ganhou o prêmio de melhor filme.
Totalmente pró-ativa, a autora ”roda” praticamente o município todo para levar a lenda do livro infantil Pássaro de Fogo, que já está na segunda impressão. A autora atende aos pedidos nas escolas e bibliotecas, além de divulgar nas redes sociais facebook e whatsapp. ”Eu tenho muito contato com algumas de escolas. Isso está facilitando o meu trabalho de divulgação”, informou a escritora.
Sandra gosta muito de estudar on line o curso de Ho’oponopono que tem como ideia básica, fortalecer a gratidão para resolver feridas e mágoas do passado e, assim, encontrar um estado de paz interior, tranquilidade e prosperidade. ”Quero principalmente ajudar as pessoas terem mais apego a vida. É preciso mudar muito o pensamento do brasileiro que são muito negativos”, conta Sandra. A intensão da escritora é dar palestra e aula motivacionais para as pessoas, utilizando a técnica Ho’oponopono.
Pássaro de Fogo, conta a história do forte amor entre a princesa Jaci e o príncipe Piatã, dois príncipes indígenas que se apaixonam, independentes da rivalidade de suas tribos. Os dois lutam pela paz e do imenso amor que os unem, sempre ajudados pelo lendário pássaro de fogo. O pai da princesa Jaci inconformado com a teimosia da filha, pede ao feiticeiro da tribo para acabar com o romance dos dois. Ambicioso pelo poder, o feiticeiro faz os dois jovens serem transformado em dois belos montes. Com o tempo, na noite de natal, o pássaro de fogo passa no céu, carregando Jaci e Piatã que em forma invisível se reencontram, eternizando assim um amor verdadeiro.
Resumo do Livro
Em 1556, uma linda princesa indígena chamada Jaci, aos vinte anos, mostra toda a vivacidade de uma beleza natural, irradiada de bondade e doçura. A jovem colhe frutas ao lado da irmã mais nova Irani, que aos dezoito anos, não consegue esconder o ciúme e inveja que sente pela irmã Jaci. As duas conversam e Irani fala do casamento entre Jaci e Aruá, recusando-se aceitar o matrimônio da irmã mais velha pelo jovem que é apaixonada. Ao ficar sozinha, Jaci resolve entrar numa cachoeira. Após sair da água, a princesa indígena deita numa pedra, fechando os olhos. Sem que ela perceba, uma cobra se aproxima silenciosamente. Ao preparar o bote, uma mão forte pega a cobra jogando para bem longe dali. Assustada, Jaci vê um forte guerreiro a sua frente. Piatã, jovem de vinte e três anos, se apresenta olhando admirado para a beleza da jovem índia. Os dois se olham apaixonados. Depois, Jaci diz que precisa ir embora. Piatã diz que vai ver sempre a beleza dela, toda noite através da lua, nome da jovem. Antes de partir, Piatã promete esperar Jaci no dia seguinte. O guerreiro corre e entra no meio da mata. Após um tempo, Jaci encontra com a irmã Irani. As duas voltam para a aldeia dos botocudos. Irani sente raiva ao notar o carinho das idosas e crianças com Jaci. Após observar Aruá ir para o rio, com um sorriso malicioso, Irani vai atrás do noivo da sua irmã. Perto do rio, Irani tenta beijar Aruá, sendo logo repreendida pelo jovem guerreiro. Ao chegar novamente na aldeia, Irani conversa com o pajé Tibará pedindo para o feiticeiro ajudar ela destruir com Jaci. O pajé diz que todo pedido tem um sacrifício. Irani diz aceitar qualquer sacrifício para tomar o lugar de sua irmã mais velha. No dia seguinte, numa bonita manhã, cacique Raomi, líder da tribo dos botocudos, ao lado do pajé Tibará, observa as mulheres e crianças da aldeia tomarem banho numa pequena cachoeira. Nesse momento, Aruá montado em seu cavalo diz ao cacique que guerreiros da tribo temiminós estão avançando nas terras dos botocudos bem armados. Pajé Tibará diz que eles devem se preparar para uma guerra. As mulheres pegam as crianças e correm na direção da aldeia. Cacique Raomi e alguns guerreiros saem em disparada, montados em seus cavalos.
Enquanto isso, na tribo temiminó, ao entrar na grande oca, Piatã nota todo o luxo e vaidade dos pais, cacique Ubirajara e Janaína. Com muito respeito, o jovem guerreiro abaixa a cabeça cumprimentando eles. Cacique Ubirajara entrega ao filho uma machadinha de pedra banhada a ouro. O jovem se nega aceitar a machadinha, pois se sente ainda despreparado para ser o novo líder da tribo. Os pais não concordam com a atitude do filho. Piatã diz não gostar de guerra. Cacique Ubirajara esclarece ao filho dizendo que foi a tribo dos botocudos que começou a primeira guerra. Mesmo assim, Piatã não concorda em fazer guerra.
Numa linda noite de Natal, uma bola de fogo cruza o céu. Grande Águia, o pássaro de fogo sagrado, leva em suas asas Jaci e Piatã, que invisível em forma humana, aprecia o momento inesquecível. Os dois se declaram um amor eterno ao outro. Eles se beijam e se abraçam, eternizados no amor verdadeiro.
O fogo cruza novamente o céu, abençoando o amor de um monte pelo outro. No silêncio do tempo, o amor sincero e forte ultrapassa qualquer barreira, descrevendo no espaço a eternidade da paixão de dois corações apaixonados.
Livro: Pássaro de Fogo
Autor: Sandra Temistocla
Número de páginas: 86 páginas
Ano: 2018 (Primeira edição)
Gênero: Literatura Infantil
Preço: R$ 20,00
Editora: Cousa
Onde comprar: 27 99927-8512
Instagram: @sandratemistocla
Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.