A partir de hoje (1°), o bacon irá mudar de nome. Isso porque, segundo a nova norma, os fabricantes agora tem de deixar claro quando o bacon não for feito da barriga do porco, o corte mais tradicional para esse alimento. Antes era permitido o uso de músculos adjacentes, sem osso, acompanhados da expressão ‘especial’ ou ‘extra’ na sua embalagem.
As novas regras do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para a manipulação desse alimento foram publicadas em fevereiro e passa a entrar em vigor a partir de março.
Segundo a norma, os produtos deixam de ser chamados de “estilo bacon”. Agora, nas embalagens será preciso mencionar qual parte do porco foi utilizada, por exemplo: bacon de pernil, bacon de paleta, bacon de lombo, etc. Os estabelecimentos terão até um ano para fazer todas as mudanças e os produtos fabricados até o final do prazo de adequação, poderão ser comercializados até o fim da sua data de validade.
O Ministério da Agricultura também aprovou uma nova lista de ingredientes adicionais permitidos no alimento. Além disso, foi acrescentada a temperatura ideal para o produto ser vendido fora de refrigeradores.
Com a atualização fica mais claro para o consumidor qual o produto ele está levando para a sua casa. E também, ele consegue escolher melhor qual tipo de corte ele prefere, se é o tradicional ou outras variáveis.
Novos ingredientes
A nova lista de ingredientes permite carboidratos mono e dissacarídeos, maltodextrina, condimentos e especiarias, água, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, previstos em legislação específica do órgão regulador da saúde e autorizados pelo Ministério da Agricultura, além de sais hipossódicos.
Esses aditivos são importantes, pois dão o aroma e ajudam na preservação do alimento.
Bacon da barriga
O bacon de barriga é mais valorizado no mercado, isso se dá pois ele é constituído por camadas entrelaçadas de carne e gordura. Nos outros cortes, essas partes ficam separadas, nessas é visível a parte que possui mais carne.
Porém, por ser um corte mais gorduroso, há uma certa procura pelo público pelo “bacon magro”, com mais carne.
