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ES tem queda de 7,8% na Indústria em julho

10 set 2022 - 08:00

Redação Em Dia ES

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O Estado ficou a frente da Bahia (-7,3%) e Região Nordeste (-6,0%) e intensificou a queda de 1,3% em junho
ES tem queda de 7,8% na Indústria em julho. Foto: Divulgação

O Espírito Santo teve a maior queda da Indústria do país em julho. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a redução foi -7,8%.

O Estado ficou a frente da Bahia (-7,3%) e Região Nordeste (-6,0%) e intensificou a queda de 1,3% em junho.

A Bahia eliminou o ganho de 7,6% acumulado no período fevereiro à junho de 2022. Já o Nordeste acumulou perda de 6,8% em três meses consecutivos de queda na produção.

Ceará (-4,1%), Amazonas (-2,6%), Pernambuco (-1,9%), Paraná (-1,4%), Rio Grande do Sul (-0,7%), São Paulo (-0,6%) e Goiás (-0,4%) assinalaram as demais taxas negativas em julho de 2022.

A Taxa de Crescimento da Indústria Geral do Espírito Santo apresentou queda de -10,6 em julho deste ano comparado ao anterior, de -2,3 no acumulado semestral de janeiro a julho e -1,6 no acumulado dos últimos 12 meses.

As Indústrias Extrativas puxaram essa queda, com -14,29, -5,47 e -4,53, nos períodos respectivos. Minerais Não Metálicos tiveram redução de -2,15, -1,28 e -0,92.

O setor de Celulose, Papel e Produtos de Papel apresentou crescimento de 6,60 em comparação a julho de 2021, 2,24 no primeiro semestre e 1,62 nos últimos 12 meses. Produtos Alimentícios e metalurgia caíram em julho, se comparados ao mesmo período do ano passado,, com -0,47 e -0,28.

Porém, no comparativo semestral e dos últimos 12 meses, ambos apresentaram leves crescimentos de até 1,58.

Em contrapartida, no período, a produção industrial nacional registrou um aumento de 0,6% se comparada a julho do mesmo ano. Pará (4,7%) e Mato Grosso (3,7%) assinalaram as expansões mais acentuadas, com o primeiro local marcando o segundo resultado positivo consecutivo e acumulando nesse período ganho de 15,8%.

O Mato Grosso eliminou a perda de 2,4% registrada no mês anterior. Santa Catarina (1,9%) e Rio de Janeiro (0,7%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em julho de 2022, enquanto Minas Gerais mostrou variação nula (0,0%) pelo segundo mês seguido.

Produtos de maior influência por atividade
Dentre as atividades da Indústrias Extrativas que tiveram produtos com maior influencia neste primeiro semestre estão os óleos brutos de petróleo, minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural.

Na Indústria de Produtos Alimentícios estão os bombons e chocolates com cacau, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, refrescos, sucos ou néctares de frutas, açúcar cristal e leite esterilizado.

Já na indústria de Celulose, Papel e Produtos de Papel, os maiores destaques foram pastas químicas de madeira, processo sulfato, branqueadas ou não. Na indústria de Produtos de
Minerais Não Metálicos estão granito talhado ou serrado (inclusive chapas para pias), ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento esmaltados, cimentos “Portland” e massa de concreto.

Na Metalurgia, os produtos destacados foram: bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos, ferro-gusa, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos e bobinas ou chapas de aços zincadas.

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Atualizado: 12/09/2022 09:01

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