A população deve ficar atenta ao acúmulo de água em locais como calhas, pneus velhos, garrafas, além de manter quintais sempre limpos
Os cuidados no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, devem durar todo o ano, inclusive, em período de chuvas. A maior parte dos criadouros do mosquito são encontrados dentro das residências, e seus ovos podem resistir por aproximadamente dois anos em ambiente seco.
Ou seja, se o local em que ele foi depositado – uma garrafa, um pratinho de vaso de planta, por exemplo – não for eliminado, o ovo ficará ali esperando uma oportunidade para eclodir, ou seja, quando chover.
É preciso trocar a água dos pratos de plantas. Também deve-se tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água, para, assim, evitar sua proliferação.
Indica-se o uso de repelentes, com precaução quando utilizados em crianças pequenas e idosos. Também são recomendados o uso de espirais ou vaporizadores elétricos nos horários em que os mosquitos mais picam: ao amanhecer e ao final da tarde. O ar-condicionado inibe o mosquito, mas não o mata.
E é fácil identificar o Aedes aegypti e diferenciá-lo do mosquito popularmente conhecido como pernilongo. O transmissor da dengue tem hábitos diurnos, mas pode picar à noite; é escuro com listas brancas; é um pouco menor quando comparado ao pernilongo; costuma voar mais baixo e tem uma picada indolor.
Mesmo com todos os cuidados, se for picado e apresentar sintomas como febre alta e mal-estar geral, acompanhados de manchas avermelhadas pelo corpo, exantema (erupção cutânea), coceira leve, dor no corpo, dor de cabeça, procure imediatamente o médico, para que possa iniciar o tratamento mais adequado.