política

Em dois meses, ES teve 5 senadores ao custo de R$ 73 mil

14 mar 2019 - 09:33

Redação Em Dia ES

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Magno e Ferraço eram mais caros que novatos
Dois senadores eleitos em outubro, e dois derrotados receberam salários em janeiro -recesso – e fevereiro, mês da posse. Custo dobrado para o país. Magno gastou R$7.792,68 com Correios em janeiro, mês de recesso. Carta de despedida?

Nos dois primeiros meses de 2019 o Espírito Santo contou com cinco representantes no Senado. Dois devidamente remunerados, apesar do recesso parlamentar.

Os cinco custaram aos cofres do país mais de R$ 73 mil. (ver tabelas abaixo). Magno Malta, por exemplo, gastou R$ 7.792,68 com Correios e outros materiais. O site do Senado não explica que materiais foram esses.

O cálculo leva em conta o último mês de mandato dos ex-senadores Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PSDB).

Assim como dos novos senadores Fabiano Contarato (REDE) e Marcos do Val (PPS). Contarato foi o que menos gastou.

Também entrou no cálculo os gastos do gabinete da senadora Rose de Freitas (PODEMOS). Eleita em 2014, ela tem mandato até janeiro de 2023.

Derrotados mais caros

Os ex-senadores Malta e Ferraço, custaram juntos, em janeiro R$ 34.301,10.

Os novos senadores Contarato e do Val custaram, em fevereiro, R$ 16.187,40.

Os gastos do mandato da senadora Rose, nos dois meses, ficou em R$ 23.340,37.

Na média, representa um custo mensal de R$ 11.670,18.

Entre os ex-senadores e os novos senadores que apresentaram seus gastos em apenas único mês, ou janeiro, ou fevereiro, o maior gasto foi registrado pelo tucano. O último mês do mandato de Ferraço custou mais de R$ 21 mil.

O que menos gastou foi o senador Contarato. Aliás, ele se elegeu com a promessa de cortar gastos durante o mandato. O senador da REDE custou no primeiro mês de mandato quase R$ 4 mil. Malta e do Val apresentaram gastos de mais de R$ 12 mil, cada um.

O maior gasto dos senadores nos dois primeiros meses de 2019 ficou por conta das passagens aéreas que quase representou R$ 30 mil. Na sequência, os maiores custos ficaram por conta dos Correios e aquisição de outros materiais com mais de R$ 14 mil.

A alimentação, o custo de combustíveis, as hospedagens e traslados representaram nos dois primeiros meses do ano mais de R$ 13,5 mil.

A contratação de consultorias, trabalhos técnicos e realização de pesquisas para servir de apoio ao mandato parlamentar representou mais de R$ 11.6 mil. Neste quesito contribuíram a senadora Rose de Freitas e o senador Marcos do Val.

Apenas Ferraço apresentou gastos com aluguel de imóvel para funcionamento de escritório parlamentar no estado. O menor gasto com cerca de R$ 500 foi registrado em compras com equipamentos e manutenção dos escritórios.

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Atualizado: 14/03/2019 09:33

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