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Grêmio revive pressão interna e marca reunião para debater Luxa

17 maio 2013 - 13:37

Redação Em Dia ES

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Não precisava nem conversar, bastava olhar. A expressão dos dirigentes Marcos Chitolina e Rui Costa na zona mista do El Campín, após a derrota para o Santa Fé, em Bogotá, indicava, além da decepção pelo resultado, a certeza de que a pressão interna pela eliminação da Libertadores voltaria ao ambiente do Grêmio. Com ressalvas ao trabalho de Vanderlei Luxemburgo, o presidente Fábio Koff decidiu marcar uma reunião com os dirigentes do futebol e o próprio treinador. Disse que “talvez não resida em Luxemburgo o problema maior”, mas também não garantiu a permanência do comandante.

– Não faria qualquer manifestação neste sentido. Vamos fazer uma reunião, sentar e conversar – afirmou Koff.

É provável que o encontro ocorra neste sábado – a delegação tem chegada prevista a Porto Alegre para a meia-noite de sexta-feira. Não há local nem horário definidos. A única certeza é a de que chegou o momento de uma análise profunda.

– Vamos falar sobre os problemas, o motivo da atuação, o motivo do resultado. Eu tenho a minha opinião. Todo mundo dá a sua. Vamos fazer uma avaliação. Fazemos isso sempre, faremos agora de novo. Pode ser sábado, domingo ou segunda. Futebol, porém, eu discuto com o presidente. Cuido da minha área. O que pensam os outros vice-presidentes, isto é assunto do presidente – disse um abatido Chitolina, o assessor de futebol.

Foi a mesma linha adotada por Rui, diretor executivo de futebol, que, praticamente a cada resposta, recebia uma mensagem no celular. Possivelmente com repercussões vindas desde a capital gaúcha:

– Quem critica é testemunha do trabalho que estamos fazendo. Renovamos contrato com uma comissão técnica vencedora, fizemos grandes investimentos. Nosso sentimento é o mesmo de todos: tristeza. Agora, a eliminação é uma questão muito mais ampla do que a simples análise do treinador.

A eliminação para o Juventude, no Estadual, no final de abril, já havia gerado críticas a Luxa – amenizadas pela vitória por 2 a 1 sobre o Santa Fé, no jogo de ida das oitavas do torneio sul-americano. Entre os 14 grupos políticos que elegeram Koff, há restrições ao treinador. A maior crítica é a falta de titulos em 15 meses de trabalho, embora tenha conseguido uma vaga na Libertadores. Desde a época da renovação de contrato por duas temporadas, membros da direção e conselheiros se mostravam contrários à continuidade do projeto.

O Grêmio tem no Brasileirão – estreia dia 26 contra Náutico – e na Copa do Brasil – entrará nas oitavas em agosto – as próximas chances de voltar a conquistar título. Desde 2001, ano do tetra da Copa do Brasil, não há uma taça de relevância. O último caneco levantado foi o Estadual de 2010.

Fonte: Globoesporte.com

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Atualizado: 17/05/2013 13:37

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