Saúde

Dia Nacional de Prevenção à Hipertensão: alimentos que não podem faltar no prato do hipertenso

26 abr 2024 - 09:30

Redação Em Dia ES

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Hipertensão Arterial atinge mais de 30 milhões de brasileiros e mortes aumentam 72% em 10 anos
Alimentos que não podem faltar no prato do hipertenso. Foto: superohmo/Reprodução

Dia 26 de abril é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, criado com o intuito de conscientizar a população sobre a doença que afeta grande parte do país. A doença, ou popularmente chamada de ‘pressão alta’, atinge 35% da população brasileira e é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Porém, metade desses pacientes não imaginam que são portadores da doença.

Em muitos casos, os sintomas são silenciosos e as pessoas levam anos até descobrir o problema, e muitas vezes só descobrem quando algo mais grave acontece.

A hipertensão não pode ser curada, mas pode e deve ser tratada por meio de mudanças nos hábitos de vida, alimentação balanceada e, quando necessário, uso de medicamentos.

A taxa de mortalidade por hipertensão arterial no Brasil atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes em seu último levantamento publicado pelo Ministério da Saúde.

O crescimento da taxa de mortalidade foi acentuado a partir de 2020, quando passou de 12,6 óbitos por 100 mil habitantes em 2019 para 17,8 em 2020. Entre 2011 e 2018, a taxa não ultrapassou 13 óbitos por 100 mil habitantes, ficando sempre entre 11,4 e 12,4.

Segundo Tiago de Moraes Vicente, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos), quatro dos dez medicamentos mais vendidos no Brasil em 2023 estavam indicados para o tratamento de hipertensão arterial.

Embora também possa ter relação com fatores genéticos, o consumo de alimentos ricos em sal e a falta de exercícios físicos contribuem significativamente para o desenvolvimento e evolução da doença, assim como o tabagismo e o consumo de álcool.

A ingestão frequente de determinados grupos de alimentos é capaz, inclusive, de reverter possíveis danos à saúde. Tanto que a maior indicação nutricional nos consultórios se dá por meio de reeducação alimentar.

“Sentimos grande impacto no crescimento do público com hipertensão ou prevenindo a questão genética. A indicação para uma alimentação saudável por meio de nutricionistas tem aumentado cada vez mais após os reflexos positivos que uma nova rotina alimentar pode proporcionar e reverter”, conta Edmar Mothé, CEO da Bio Mundo.

Edmar conta que diariamente os consultores das lojas são questionados sobre os produtos mais adequados para esses casos e quais as melhores escolhas diante da prescrição nutricional.

“Nossos atendentes são capacitados e treinados para orientar o cliente acerca de todos os produtos em loja. Seja sua diversidade quanto suas propriedades. Nós temos um cuidado muito grande em auxiliar cada cliente, sanando todas as dúvidas e proporcionando o melhor produto,” continua.

Dado o dia a dia dos produtos indicados e buscados, Edmar ressalta algumas sugestões que auxiliam no tratamento e prevenção da hipertensão.

“Sementes como linhaça, quinoa, chia e gergelim: esses grãos ajudam a reduzir o risco de infarto e AVC. Têm propriedades anti-inflamatórias, são fonte de magnésio, vitamina E, cálcio e flavonóides, atuam na redução do colesterol LDL, triglicerídeos e pressão arterial. Esses itens são encontrados no granel das unidades Bio Mundo, onde é possível comprar apenas a quantidade desejada”, ressalta.

Além desses itens naturais, existem as opções suplementares que potencializam a alimentação, como é o caso do ômega 3 e a vitamina B12.

O Ômega 3 é uma substância que traz muitos benefícios para a saúde cardiovascular, atua na melhora dos níveis de colesterol, reduz os níveis de triglicerídeos, peroxidação do LDL, melhora a inflamação cardiovascular.

Estudos mostram que em pacientes com risco cardiovascular, a suplementação com 2 a 4 gramas de EPA/DHA por dia pode reduzir os níveis de triglicerídeos em até 30%.

Já a vitamina B12, quando em deficiência, está relacionada à formação de coágulos sanguíneos, danos vasculares e ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principalmente porque está relacionada ao aumento do nível de homocisteína, um importante marcador de risco cardiovascular.

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Atualizado 26 abr 2024 - 09:29

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