O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a líder do México, Cláudia Sheimbaum, lideram o ranking de aprovação presidencial na América Latina, segundo uma pesquisa colaborativa da AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta sexta-feira (24).
Gabriel Boric, do Chile, e Javier Milei, da Argentina, aparecem em seguida com 40% e 41%, respectivamente, no índice de aprovação presidencial.
José Jerí, presidente do Peru, surge com 25% da aprovação. Com menos de 30 dias de governo, Jerí foi nomeado ao cargo interino após a destituição de Dina Boluarte, que deixou a Presidência no início de outubro após uma onda de protestos que exigiam o fim da corrupção e violência no país.
Em 9 de outubro, o Congresso do Peru aprovou uma moção para remover Boluarte do cargo devido às investigações judiciais que ela enfrenta em um cenário de instabilidade e aumento da criminalidade no Peru.
Ranking de aprovação presidencial na América Latina:
- Claudia Sheinbaum, presidente do México, com 64%;
- Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, com 51%;
- Gabriel Boric, presidente do Chile, com 41%;
- Javier Milei, presidente da Argentina, com 40%;
- Gustavo Petro, presidente da Colômbia, com 39%;
- José Jerí, presidente interino do Peru, com 25%.
Já a desaprovação presidencial é maioria na América Latina, segundo a pesquisa AtlasIntel.
Gustavo Petro, da Colômbia, lidera o índice de desaprovação com 59%, seguido de Gabriel Boric, do Chile, com 58%, e de Javier Milei, da Argentina, com 56%.
Avaliação de governo
O levantamento também mediu a avaliação dos governos na América Latina.
Neste caso, Argentina (52%), Colômbia (50%) e Chile (48%) figuram entre os países com maior índice de rejeição do governo.
Entre os maiores índices de aprovação do governo estão México (55%) e Brasil (48%).
A pesquisa avaliou o cenário político em seis países chave da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.
Foram realizadas mais de 30 mil entrevistas entre os dias 15 e 19 de outubro; a margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

















