O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES),
por meio do Gabinete de Acompanhamento da Pandemia do Novo Coronavírus
(GAP-Covid-19), realizou reunião virtual com associações de pais de
alunos para debater o retorno das atividades educacionais presenciais
nas escolas públicas e privadas do Estado.
A reunião que
aconteceu nesta quarta-feira (5), girou em torno dos protocolos
sanitários necessários para viabilizar o retorno seguro às aulas
presenciais nas escolas públicas e privadas do Estado e evitar que
crianças, adolescentes, professores e funcionários sejam contaminados
pela Covid-19.
Participaram do encontro, representantes da
Associação de Pais de Alunos do Estado do Espírito Santo (Assopaes), da
Associação de Pais Pela Educação do Espírito Santo, da Associação de
Pais de Escolas Particulares do Espírito Santo (Apepes) e do Grupo de
Apoio Força Azul.
Dentre os assuntos foram debatidos a
possibilidade do retorno das aulas de forma híbrida, permitindo que os
pais que não se sentirem seguros deixem os filhos desenvolvendo as
atividades online em casa; a importância da fiscalização das unidades
escolares para acompanhar o cumprimento das medidas de biossegurança
contra a proliferação da doença; bem como uma possível penalidade para
os pais que deixarem de cumprir alguma das medidas de biossegurança ao
encaminharem os filhos para a escola.
A reunião, conduzida pela
dirigente do Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas
de Saúde (Caops) e coordenadora do GAP-Covid-19 do MPES, promotora de
Justiça Inês Thomé Poldi Taddei, contou com a participação da dirigente
do Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de
Educação (Caope), promotora de Justiça Maria Cristina Rocha Pimentel, e
da dirigente do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude
(CAIJ), Valéria Duarte Barros de Morais.
Inês Thomé Poldi Taddei
lembrou que o MPES, ao longo desta semana, tem realizado reuniões
segmentadas para debater esse tema. Um dia antes, na terça-feira
(04/05), o encontro virtual foi com médicos representantes das
Sociedades de Pediatria e Infectologia do Espírito Santo.
“O MPES
está ouvindo cada segmento (famílias, professores, escolas e
especialistas) para que possamos recomendar as medidas necessárias para o
exercício efetivo do direito à educação, ressaltando que o objetivo é o
funcionando com o cumprimento dos protocolos sanitários estabelecidos.
Para que isso aconteça, precisamos que professores, funcionários, pais e
alunos se comprometam no cumprimento dessas medidas”, destacou.
Ao
final do encontro, a coordenadora do GAP-Covid-19 ressaltou que, neste
momento da pandemia, o modelo híbrido é a “melhor forma de darmos
condições de atender à comunidade escolar como um todo”, desde que todos
os protocolos sanitários sejam cumpridos.