A Polícia Civil do Espírito Santo segue firme na investigação sobre o assassinato da enfermeira Iris Rocha de Souza, de 30 anos, que teve o corpo encontrado às margens de uma rodovia em Alfredo Chaves na última quinta-feira (11).
Em entrevista a TV Gazeta, o secretário de Estado da Segurança Pública, Alexandre Ramalho, disse que nenhuma linha de investigação está descartada, mas não deu detalhes sobre as investigações.
“Está avançada na linha da investigação, na linha do trabalho. A delegada titular está debruçada no caso, acompanhada pelo superintendente Regional Sul, pelo delegado Arruda; nós da Secretaria de Estado da Segurança Pública, com nossa Subsecretaria de inteligência, estamos acompanhando e prestando todo apoio para identificação rápida desse criminoso. Tenho certeza que muito em breve daremos retorno à imprensa. Um caso que nos deixa perplexo: uma jovem com uma vida pela frente, grávida, um crime muito bárbaro que nos traz muita tristeza. Lutamos todos os dias para que isso não aconteça, mas lamentavelmente isso é da personalidade doentia de algumas pessoas”, declarou o secretário.
Iris Rocha estava grávida de 8 meses e foi baleada no peito por dois disparos de arma de fogo. O corpo dela e do bebê foram sepultados em um cemitério da Serra na tarde da última terça-feira (16). Testemunhas afirmaram que ela teve um caso com o pai do bebê, mas o relacionamento durou apenas seis meses. A relação entre eles, segundo informações, era bastante conturbada.