O Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), está conduzindo uma investigação para combater a expansão das atividades do Primeiro Comando da Capital (PCC) no tráfico de drogas e outros delitos no Espírito Santo. A ação tem como objetivo desarticular organizações criminosas e foi motivada pela apreensão de dispositivos móveis em posse de integrantes do PCC durante a Operação Sintonia. As informações são do jornal ESHoje.
A extração de dados dos celulares apreendidos revelou a existência de um grupo seleto de integrantes do PCC chamado “Os 14 do ES”, composto por lideranças da facção criminosa. O Gaeco expressou preocupação e justificou a necessidade de uma investigação mais profunda, ressaltando que a identificação e punição desses membros são essenciais para interromper a expansão do PCC no estado, uma vez que eles possuem autoridade e influência direta na prática de diversos crimes, incluindo tráfico de drogas, porte e posse ilegal de armas de fogo e homicídios.
O documento também destaca a importância da integração das forças de segurança, algo frequentemente mencionado pelo secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Alexandre Ramalho. O Ministério Público Estadual reconhece essa necessidade e se compromete a realizar investigações, perseguições e punições contínuas da criminalidade organizada, com o objetivo de prevenir e reprimir delitos violentos.
O Gaeco justifica que uma investigação mais minuciosa é necessária para determinar a extensão territorial do tráfico de drogas e crimes correlatos praticados pelo PCC no Espírito Santo, bem como identificar os líderes da organização criminosa. A investigação seguirá em sigilo, a fim de preservar a eficácia das medidas investigativas.
Essa ação do Ministério Público, conduzida por um grupo altamente especializado, representa uma resposta à sociedade diante das ameaças do tráfico de drogas no estado. Além disso, evidencia o trabalho do Ministério Público perante a Secretaria de Estado da Segurança Pública, destacando a importância da inteligência no combate à criminalidade, além do patrulhamento ostensivo.
O Ministério Público Estadual não divulgará informações sobre os desdobramentos do caso no momento, devido ao sigilo decretado pelo Gaeco. O objetivo é evitar prejuízos às investigações, uma vez que ainda não existem provas conclusivas sobre a autoria e materialidade dos crimes investigados.