O Espírito Santo confirmou mais 17 casos de varíola dos macacos e bateu a marca de 112 infectados com a doença no Estado. Segundo o Boletim Monkeypox, divulgado nesta sexta (21) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), até a última terça-feira (18) haviam sido registrados 95 casos.
Ainda de acordo com o boletim da Sesa, 773 notificações já foram realizadas e, deste total, 105 ainda estão em investigação. Até o momento, 523 foram descartados e 33 tiveram perda de segmento.
Veja o perfil das pessoas infectadas
Dos casos confirmados, ao todo, são 95 pacientes do sexo masculino e 17 do sexo feminino.
Os jovens são a maioria dos casos positivos da doença. Entre as pessoas com idade de 20 a 29 anos, já foram registrados 43 casos. Das pessoas de 30 a 39 anos, 37 casos foram confirmados. Dezessete pessoas com idade entre 40 e 49 anos também testaram positivo.
Duas crianças com idade de 0 a 4 anos, três de 5 a 9 anos, seis adolescentes de 10 a 19 anos, três pessoas com idade de 50 a 59 anos e uma com mais de 60 anos também foram diagnosticadas com a doença.
A maioria dos casos foram registrados em Vitória (30) e Vila Velha (30). Em seguida na lista dos municípios com registro da varíola dos macacos aparece Cariacica (14), Serra (14), Guarapari (08), Linhares (03), Cachoeiro de Itapemirim (02), Viana (02), Afonso Cláudio (01), Aracruz (01), Ibiraçu (01), Itapemirim (01), Nova Venécia (01), Pedro Canário (01), Santa Teresa (01) e Vila Pavão (01).
Os sintomas relatados pelos pacientes, de acordo com a Sesa, foram:
– Erupção cutânea;
– Febre súbita;
– Cefaleia (dor de cabeça);
– Astenia (fraqueza);
– Dor de garganta;
– Dor muscular;
– Adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço);
-Suor/ Calafrios;
– Artralgia (dor articular)
Entenda quando os casos são considerados suspeitos
Segundo determinações técnicas do Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos aqueles que apresentam os sintomas como erupção cutânea, dor de cabeça, febre, fraqueza, dor nas costas, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço.
Além disso, pessoas com as seguintes condições também devem ficar atentas:
– Histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas;
– Ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas;
– Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas;
– Ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.