Saúde

Teste rápido de HIV está disponível nas unidades de saúde

01 dez 2020 - 09:30

Redação Em Dia ES

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A Aids, sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
O dia 1º de dezembro marca o início da campanha Dezembro Vermelho, que alerta para a prevenção da Aids e das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). A Aids, sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

A data marca o Dia Mundial de Combate à Aids, que foi instituído em 27 de outubro de 1988, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas e Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Espírito Santo tem uma média de 1.200 novos casos por ano de infecção pelo vírus HIV. Em 2018, foram notificados 1.070 casos; em 2019, foram notificados 1.195 casos novos – destes, 911 eram do sexo masculino (76,3%) e 284 do sexo feminino (23,7%), demonstrando uma razão de sexo de 3,2 homens para cada mulher infectada. A principal forma de transmissão do vírus foi por relações sexuais (99%) no ano de 2019. O maior aumento de casos novos em 2019 ocorreu entre pessoas do sexo masculino, na faixa etária de 20 a 39 anos (603 casos), com 24% de aumento comparado ao ano de 2014 (485 casos).

Neste ano, no período de janeiro a maio, foram notificados 486 novos casos de HIV – a análise completa ocorre somente ao completar o ano, pois Aids é uma doença crônica e as notificações dos casos geralmente são feitas até junho do ano seguinte. Atualmente, 12.985 pessoas que vivem com HIV/Aids no Estado, e estão sendo tratadas com antirretrovirais nos Serviços de Atendimento Especializado em AIDS (SAE).

Para a coordenadora do Programa Estadual de IST/AIDS da Secretaria de Saúde, a médica Sandra Fagundes, é importante que a população se atente em especial ao diagnóstico precoce da doença.

“Quanto mais cedo for o diagnóstico do HIV e a pessoa iniciar o tratamento com antirretroviral, mais a chance de ficar com carga viral indetectável, e assim não ter progressão da doença e nem alteração da imunidade, que é a fase mais grave – Aids. Com isto, a pessoa tem a chance de ter uma vida normal, com qualidade de vida. Também é uma forma de não transmissão sexual do vírus”, explicou a médica.

Teste

O diagnóstico precoce pode ser realizado por meio dos testes rápidos para o HIV, gratuitos e disponíveis nas Unidades Básicas de todos os municípios capixabas. O resultado do exame fica pronto em 30 minutos. Recentemente, a Secretaria da Saúde (Sesa) repassou aos municípios 930 mil testes rápidos para o diagnóstico do HIV, Sífilis e Hepatite B e C.

Também repassa, mensalmente, insumos de tratamento como medicamentos de alto custo para o tratamento da IST e das Infecções Oportunistas da Aids, e todos os medicamentos antirretrovirais e penicilina enviados pelo Ministério da Saúde.

No Estado, há 26 Serviços de Atendimentos Especializados (SAE) em HIV, Sífilis e Hepatites Virais, que realizam o tratamento e acompanhamento de pessoas vivendo com HIV/Aids. Além disto, para ampliar a testagem para o HIV, o Espírito Santo conta ainda com 44 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e a Van do CTA Itinerante, da Sesa. Em todas as unidades de saúde dos municípios, além dos SAE em HIV, Sífilis e Hepatites e os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) estão distribuídas em todas as regiões de saúde do Estado.

Para conferir os locais – Clique aqui

Prevenção combinada

Além da testagem, Sandra Fagundes lembra que é muito importante que todos saibam sobre prevenção combinada, que associa diferentes métodos de prevenção para proteção contra as IST como HIV, SÍFILIS e Hepatite B.

Segundo o Ministério da Saúde, os métodos da Prevenção Combinada estão: a testagem regular para o HIV, Sífilis e Hepatites B e C, que podem ser realizadas gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS); a prevenção da transmissão vertical do HIV (quando o vírus é transmitido para o bebê durante a gravidez); o tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e das hepatites virais; a imunização para as Hepatites A e B; programas de redução de danos para usuários de álcool e outras substâncias; profilaxia pré-exposição (PrEP); profilaxia pós-exposição (PEP); e o tratamento de pessoas que já vivem com HIV.

Uma pessoa com boa adesão ao tratamento atinge níveis de carga viral tão baixos que é praticamente nula a chance de transmitir o vírus para outras pessoas. Além disso, quem toma o medicamento corretamente não adoece e garante a sua qualidade de vida. Todos esses métodos podem ser utilizados pela pessoa isoladamente ou combinados.

“Além da prevenção combinada, deve-se lembrar de que o uso de preservativo nas relações sexuais também é uma forma importantíssima de prevenção das IST. Os preservativos podem ser retirados nas unidades básicas de saúde”, lembrou a coordenadora Sandra Fagundes.
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Atualizado: 01/12/2020 09:30

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