A maior parte das mulheres que buscam o procedimento tem, geralmente, entre 25 e 40 anos de idade
Em média, todos os dias são realizadas 215 cirurgias plásticas para remodelação de glúteos no Brasil. Desde o século passado, quando ocorreram os primeiros procedimentos, até hoje a chamada gluteoplastia passou por muitas evoluções e atualmente oferece uma diversidade de recursos capazes de dar novo contorno ao bumbum, para reparar quase todos os defeitos que comprometem a beleza do contorno posterior, por questões estéticas ou por motivo de sequelas de acidentes ou doenças.
Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) mostram que no país são feitos mais de 78 mil gluteoplastias por ano. De acordo com a cirurgiã plástica Tatiana Moura, o Brasil, onde o bumbum é preferência nacional e também é referência nesse tipo de cirurgia, conhecida lá fora pelo termo “Brazilian Butt Lift”, é o país que mais realiza esse tipo de intervenção cirúrgica no mundo.
A maior parte das mulheres que buscam o procedimento tem, geralmente, entre 25 e 40 anos de idade, e o objetivo delas, assim como muitas outras brasileiras, é ter a cintura fina, as coxas grossas e um bumbum “projetado”, comenta o cirurgião.
Existem algumas técnicas de remodelagem dos glúteos: implantes de prósteses de silicone, enxerto de gordura ou o lifting de glúteos. “No primeiro procedimento, são feitas pequenas incisões na parte superior das nádegas e as próteses, que podem ser ovais ou redondas que são colocadas dentro do músculo.
O tamanho é definido pela paciente, mas é imprescindível ouvir o profissional, quanto ao tipo de próteses utilizado depende da estrutura do corpo”, explica a cirurgiã, que ainda esclareceu que pela remodelação com enxerto de gordura, também chamada de lipoenxertia, as células de gordura são extraídas de outras partes do corpo da própria paciente, como barriga ou pernas, e são inseridas nas nádegas.
Já o lifting de glúteos, a cirurgia que levanta o bumbum, elimina a flacidez e excessos de pele da região, reacomodando os tecidos aos seus lugares de origem, que sofreram com a ação da gravidade e do tempo, associada com a diminuição da atividade do colágeno, causam a ptose dos tecidos, ou seja, a sobra de pele.
Como todo procedimento cirúrgico, as técnicas citadas não estão isentas de riscos. Por isso é importante ter cuidado ao escolher o médico que realizará o procedimento.