Em Linhares não há vagas de UTI em dois hospitais da cidade
O Espírito Santo atingiu 96% de ocupação de leitos públicos de UTI destinados a atender pacientes com a Covid-19. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, é um momento crítico que o Estado vive, que vem se incrementando a cada dia. “Já são mais de 1.400 leitos de UTI e enfermarias ocupados com pacientes respiratórios. O Samu, pela manhã, fez mais de 41 atendimentos com internações hospitalares no estado”, informou o secretário.
A quantidade de pacientes tem crescido na rede privada, na rede filantrópica e na rede pública, agravando ainda mais essa fase de aceleração. “Tivemos reunião com os hospitais da rede privada para abordar o tema da avaliação do cenário, o tema da fila única para a assistência à saúde no Espírito Santo e a questão relacionada às medidas do risco extremo adotada a partir deste próximo domingo, contou Nésio.
Situação em Linhares
A taxa de ocupação de leitos de UTI em Linhares chegou aos 92,7%. Nos hospitais Rio Doce e Unimed a ocupação é de 100%. No Hospital Geral de Linhares há apenas uma vaga de UTI disponível. Em relação à enfermaria dos três hospitais a taxa de ocupação é de 87,2%. No HGL dos 25 leitos de enfermaria, 24 estão ocupados. No Hospital Rio Doce 11 das 14 vagas estão com pacientes. Já no Hospital Unimed restam duas das 8 vagas de enfermaria.
Garantia de reserva de vagas em hospitais da rede filantrópica
O secretário de Estado da Saúde acrescentou que fez reunião com a rede filantrópica, e reforçou que o Espírito Santo fará, por meio da regulação, o exercício da autoridade sanitária, a fim de garantir a internação dos pacientes nos hospitais disponibilizados à saúde pública.
“Nós deixamos claro que o Samu está autorizado a proceder com a Vaga Zero para poder garantir o acesso dos pacientes aos hospitais e que nós necessitamos, neste momento, dentro da rede hospitalar, alcançar o máximo de desempenho assistencial”, concluiu. A preocupação maior das autoridades é com as novas variantes que foram encontradas no Estado. Em função disso, o governo endureceu as regras da quarentena com o fechamento de outros segmentos do comércio e a proibição da circulação de ônibus de transporte coletivo até o domingo de Páscoa, dia 4 de abril.