Ele pode matar. Então, toda a população precisa tomar atitudes permanentes para proteger sua comunidade contra as doenças transmitidas pelo mosquito
As ocupações cotidianas muitas vezes geram o acúmulo de algumas tarefas que acabam sendo deixadas para depois. Contudo, isso não pode acontecer quando o assunto é combate ao Aedes aegypti. Ele pode matar. Então, toda a população precisa tomar atitudes permanentes para proteger sua comunidade contra as doenças transmitidas pelo mosquito.
A enfermeira do Programa de Educação em Saúde Ambiental do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental (GEVS), Mayra Rodrigues, orientou que manter o costume de limpar o quintal e a residência, de forma rotineira, é uma forma de prevenir o transmissor da dengue, zika e chikungunya.
“Todos devem atuar na eliminação dos focos do mosquito. Existem medidas que podem ser feitas nas residências, onde estão cerca de 80% dos criadouros do Aedes aegypti. Atitudes de rotina como retirar o acumulo de água de resíduos no quintal, lavar bem as vasilhas dos animais e tirar a água dos pratos de plantas, mantendo-os limpos, contribuem para o combate ao mosquito”, explicou Mayra Rodrigues.
Os sintomas da doença são febre alta, dor de cabeça, dor nos olhos, dores nas articulações, músculos e muito cansaço. Também é comum náuseas, falta de apetite, dor abdominal, podendo até ocorrer diarreia e vermelhidão na pele. Ao sentir alguns desses sintomas é necessário procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima da residência de cada cidadão.
Espírito Santo: mais de 3 mil casos de chikungunya em 2021
O Espírito Santo registrou, de janeiro a outubro deste ano, 3.008 casos de chikungunya. Os dados podem ser conferidos no boletim semanal divulgado pela equipe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental, da Secretaria da Saúde (Sesa), nesta sexta-feira (17).
O boletim informa ainda a incidência de dengue e zika. Foram confirmados 14.351 e 905 casos, respectivamente, no mesmo período.