A Secretaria da Saúde do Estado do Espírito Santo (Sesa) realizou uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 27 de setembro, para apresentar informações atualizadas sobre a incidência da Covid-19 no estado. A apresentação contou com a participação do secretário de Saúde, Miguel Duarte, e do subsecretário de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso.
Mais de um milhão de exames foram feitos ao longo da pandemia do novo coronavírus, em 2020, no Espírito Santo, dentro do Laboratório Central (Lacen). O estado capixaba registrou mais de 15 mil mortes.
Por conta desses exames, pela vigilância genômica foi detectado que há três amostras da variante Éris circulando na região metropolitana capixaba. A identificação foi feito pelo teste RT-PCR, que até então só havia registrado a cepa ômicron.
“A gente não sabe como é o comportamento dessa variante em pessoas sem vacina. Portanto, é fundamental termos essas informações e que as pessoas organizem o esquema vacinal. E quem tiver com síndrome gripal use as máscara”, explicou subsecretário de Vigilância em Saúde Orlei Cardoso.
Orlei destacou que há pontos fixos de testagens mantidos, desde o pico da pandemia, como o aeroporto de Vitória e a Rodoviária.
Somente neste ano os números passaram de 15,7 mil testes em janeiro, até 3,5 mil, mas nos últimos dias os números voltaram a aumentar. Os resultados positivos saíram de 2724 para 628 pessoas com Covid-19 no Espírito Santo em 2023. Há 120 mortes, sendo que as vítimas, em média, são pessoas com 75 anos. Um percentual de 68% dessas vítimas estavam internadas e 38% não estavam com o esquema vacinal completo.
Vacinação
Em relação á vacinação, mais de 4,1 milhões de doses foram aplicadas, sendo que a bivalente chegou a apenas 589,1 mil pessoas receberam esse reforço. “A gente chama atenção da necessidade derre reforço e é simples: 4 meses após o ciclo monovalente é possível receber o a bivalente”, destaca Orlei.
“A covid ainda mata, gente, então é preciso continuar levando muito a sério. É importante vacinar e tomar os devidos cuidados”, destacou o secretário Miguel.
O país ainda não definiu se as vacinas contra Covid estarão no calendário anual das campanhas de vacina. A discussão gira, sobretudo, em relação ao publico.