A variante tem maior risco de afetar vias aéreas inferiores, como os pulmões
Autoridades de saúde pública estão preocupadas com a possibilidade de expansão da subvariante da Ômicron, a BA.2, no Brasil. A variante já foi detectada em outros países e é motivo de alerta. Nésio Fernandes, secretário de estado da Saúde do Espírito Santo disse que uma nova expansão da covid-19, com a predominância da nova linhagem da Ômicron, pode representar um impacto importante no número de internações e mortes pela doença.
A maior transmissibilidade da subvariante e sua capacidade de afetar as vias aéreas inferiores, como o pulmão, segundo ele, são fatores de alerta. “o surgimento de uma subvariante da Ômicron vem chamando a atenção e a preocupação das autoridades sanitárias, porque ela pode apresentar novas características no que diz respeito à transmissibilidade e também à infecção das vias aéreas inferiores, o que pode representar, caso ocorra uma nova expansão da doença, com a predominância da subvariante, um impacto importante no número de internações e de óbitos pela covid-19”, afirmou.
Nésio Fernandes informou ainda que variante Ômicron foi a responsável pela maior curva de casos de covid-19 da história da pandemia no Espírito Santo, assim como em todo o Brasil e em outros países do mundo.
“A variante Ômicron representa ser a variante mais transmissível de todas aquelas conhecidas até o presente momento, e a sua alta transmissibilidade é acompanhada de um número total de óbitos e internações muito significativo, não obstante ela ser uma variante que atinge, predominantemente, vias respiratórias altas”, frisou o secretário.