Nos primeiros 45 dias de 2023, o Espírito Santo já registrou 18.9 mil notificações de dengue e dois óbitos. Os dados foram divulgados pelo subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, durante coletiva na manhã desta terça-feira (14).
Em todo o ano de 2022, o estado contabilizou um total de 21 mil casos e três mortes em decorrência de complicações da dengue. No ano anterior, ou seja, em 2021, foram 15 mil casos e dois óbitos. O aumento expressivo em 2023 já preocupa a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
O subsecretário detalhou que o Laboratório Central (Lacen-ES) identificou que o vírus em circulação no estado tem provocado uma redução mais brusca no número de plaquetas no sangue, o que pode aumentar o risco da forma hemorrágica da doença.
Reblin alerta ainda para os sintomas que podem ser confundidos com outras doenças. “A dengue é uma doença que pode evoluir para grave. Febre alta, dor no corpo, dor de cabeça – atrás dos olhos -, são sinais importantes que você precisa cuidar e buscar a unidade de saúde. É importante tomar líquido. O que salva vidas é a hidratação”, ressalta.
E vale a pena destacar sempre que é necessário priorizar os cuidados básicos: atente-se aos vasos de plantas; livre-se de objetos que acumulam água; armazene garrafas da forma correta; evite a contaminação de calhas e caixas-d’água; higienize recipientes que armazenam água; tenha cuidado com o lixo; utilize proteção individual. Também é ideal receber os agentes que visitam a residência.