Estado negocia com seis laboratórios: Pfizer, Janssen, Sinopharm, Cinovac, Reithera e Bharat Biotch. Há uma verda de R$ 200 milhões reservados para a compra de vacinas
Na tentativa de acelerar a vacinação contra o coronavírus na população capixaba, o governo do Espírito Santo mantém negociações com seis laboratórios e empresas que produzem imunizantes.
Até o momento, 113 mil doses foram distribuídas no Estado, com lotes da Coronavac – produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Cinovac – e da inglesa Oxford/AstraZeneca.
Todas foram compradas pelo Governo Federal e distribuídas de acordo com o Plano Nacional de Imunização, criado pelo Ministério da Saúde.
No entanto, para acelerar o plano de vacinação, o Estado negocia com seis laboratórios: Pfizer, Janssen, Sinopharm, Cinovac, Reithera e Bharat Biotch. Há uma verda de R$ 200 milhões reservados para a compra de vacinas.
No entanto, apesar do diálogo com as empresas, há empecilhos que emperram a efetivação da compra. As vacinas da italiana Reithera e do laboratório indiano Bharat Biotch, por exemplo, ainda estão na fase três de testes.
“Além disso, a Bharat Biotch já deixou claro que tem preferência de negociar primeiro com o governo federal do que com os estados. E é a mesma situação da Pfizer e da Janssen. Somente depois de uma resposta definitiva do Governo Federal que não vai comprar é que os estados poderão comprar deles”, explicou o secretário de Saúde, Nésio Fernandes.
E até o momento, o Governo Federal não deu retorno para as empresas sobre a compra ou não dos imunizantes. Um exemplo é a Pfizer, que está em negociação desde dezembro com o governo federal e chegou a oferecer dois milhões de doses.
Já em relação às farmacêuticas chinesas Coronavac e Sinopharm, o secretário disse que a embaixada chinesa está intermediando possíveis compras diretamente com o governo chinês. No entanto, não há estoque de vacinas prontas que possam ser vendidas no momento.