O uso de máscara nunca foi abolido, disse o secretário, sendo inclusive obrigatório nos serviços de saúde e nas instituições de longa permanência para idosos
O número de casos da Covid-19 não para de crescer no Espírito Santo pela quinta semana seguida. De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, os casos subiram de 322, na semana epidemiológica 16, quando foi contabilizada a maior queda na curva de registros, passando para 1.706 na semana passada e 958 casos até esta quinta-feira (26).
“Há cinco semanas que a gente vem verificando o aumento de casos. A taxa de transmissão ainda está abaixo de 1. Esse aumento não reflete em uma alta nas internações e nem nos óbitos”, destacou Reblin.
O aumento de casos levou a Sesa a recomendar o uso de máscaras, principalmente entre pessoas que, por conta de alguma vulnerabilidade, se tornam mais suscetíveis a infecções mais graves.
O uso de máscara nunca foi abolido, disse o secretário, sendo inclusive obrigatório nos serviços de saúde e nas instituições de longa permanência para idosos. A orientação é de que hipertensos, diabéticos e imunossuprimidos sigam usando a máscara. Ela deixa de ser obrigatória, de maneira geral, mas segue recomendada”, disse.
O subsecretário lembrou que trata-se de um período sazonal para doenças respiratórias. Em épocas de temperaturas baixas, tradicionalmente, aumenta a transmissão de vírus e bactérias que levam à estas doenças.
“Está acontecendo no Brasil inteiro (aumento de casos de covid-19). Não é específico de uma região. A própria covid demonstra entre dois e três meses entre a queda e o aumento de curvas. O que estamos verificando é que ele é muito menor que os aumentos anteriores”, pontuou.
Testagem recomendada para quem apresenta sintomas
Para Reblin, é fundamental que a população faça o teste diante de qualquer sintoma que tenha característica de infecção por vírus. “Dor de cabeça, indisposição intestinal, febre, tosse, coriza. A primeira investigação que o profissional de saúde ou cidadão deve realizar é o teste”, enfatizou.
Os postos de testagem, de acordo com o subsecretário, continuam funcionando no estado inteiro, inclusive em na Grande Vitória. “As pessoas não devem minimizar a suspeita. Testar é fundamental para ir reduzindo a transmissão da doença”, concluiu Reblin.