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Mudanças bruscas de temperatura e baixa umidade do ar podem causar impacto na imunidade e no sistema respiratório. Para piorar a situação, nesta época, é mais comum a gente ficar em ambientes fechados, pouco arejados, o que contribui para a proliferação de vírus, doenças e desconfortos respiratórios como gripes, resfriados, bronquiolite, pneumonia, rinite, sinusite, crises de asma, entre outros.
Qualquer estudo que fale sobre clima, seja seco ou úmido, vai remeter sempre a um elemento principal: a água. Ela é de extrema importância para os seres humanos, já que compõe até 60% do organismo, sendo fundamental para o funcionamento dos órgãos vitais.
Importante notar que não se trata de apenas ingerir água, pois ela está presente em tudo que nos diz respeito. A água contida no ar (também conhecida como umidade relativa do ar), por exemplo, ajuda a manter as vias respiratórias fluidificadas e, por extensão, influi ainda sobre os olhos e a pele.
Principais diferenças entre o clima úmido e seco
É sempre mais fácil perceber as diferenças entre clima seco e clima úmido nas situações extremas, ou seja, quando a umidade beira a 100% ou mesmo a zero.
Quando o tempo seco se intensifica e a umidade relativa do ar fica abaixo de 30%, é declarada situação de alerta, já que o clima seco pode ser prejudicial à saúde, causando desconfortos físicos. O ressecamento das narinas e lábios secos são indicativos que a umidade não vai bem.
Já quando a umidade relativa do ar está acima de 80%, é possível constatar a contração da musculatura do corpo, causando dores. No ambiente, nota-se maior tempo na secagem das roupas e até mesmo o surgimento de mofo nas estruturas. A condensação – quando a água escorre pelas janelas e paredes – também é visível.
Efeitos do excesso de umidade para as pessoas
O excesso de umidade favorece a proliferação de ácaros e fungos. Consequentemente, o surgimento de mofo e bolor. Estes seres são responsáveis por desencadear a maioria dos problemas respiratórios (rinite, asma, sinusite alérgica, bronquite, etc.), causando irritações.
Devido às crises provocadas por estes microrganismos, há também a redução das defesas do corpo, tornando-o mais suscetível à infecção por vírus e bactérias.
Quando se aproxima de 100%, o ar se torna saturado e isso altera a temperatura do organismo. Haverá dificuldade de transpiração e a falta de evaporação do suor levará a desconforto e mal-estar.
Quando o clima estiver muito úmido, o ideal é que se recorra a um desumidificador de ar para retirar o excesso de umidade e devolver um ar mais saudável ao ambiente.
Efeitos do clima seco no organismo
O clima seco, também pode representar um grande mal-estar, por conta da perda de água, que pode levar à desidratação. Outro ponto, é que a mucosa nasal ressecada torna a pessoa mais vulnerável a contrair gripes e resfriados, secura e irritação da garganta, e conjuntivite nos olhos.
Além disso, pode causar complicações alérgicas nas vias respiratórias, sangramento nasal, ressecamento de pele, cansaço e indisposição, entre outros sintomas.
Neste caso, devem ser tomados alguns cuidados como:
. Beber muita água ao longo do dia, para que o corpo se mantenha hidratado;
. Lavar o nariz com soro fisiológico para prevenir o ressecamento das mucosas;
. Evitar a prática de atividades físicas, principalmente entre as 10h e 16h, para se evitar problemas respiratórios.
Alimentos certos ajudam na imunidade
Alimentos com fibras, como frutas, verduras e legumes, leguminosas, grãos e cereais integrais, ajudam a manter a flora intestinal funcionando perfeitamente.
Itens ricos em vitamina C
Laranja, tangerina, kiwi, mamão, brócolis, cenoura, manga, couve, goiaba, abacaxi, limão e morango.
São essenciais para o sistema imunológico, além de ter função antioxidante, atuando na renovação celular. A vitamina C ajuda ainda na absorção de ferro.
Os probióticos, responsáveis por melhorar a flora intestinal, auxiliam muito no sistema imunológico, de acordo com Matsuyama. São exemplos iogurte natural, kefir, chucrute, picles e leite fermentado.
Além de comer bem, fique de olho nessas dicas para evitar doenças respiratórias:
. Mantenha-se agasalhado e aquecido,
. Aumente a hidratação,
. Evite usar roupas que estavam guardadas há muito tempo. Antes de vestir, lave e deixe no sol, em especial se você tem alergias respiratórias como rinite,
. Lave o nariz com soro para ajudar a remover vírus, bactérias, alérgenos, poluição e poeira, reduzindo irritações,
. Tenha a caderneta de vacinação sempre atualizada, participando das campanhas contra covid-19 e gripe,
. Evite locais fechados e aglomerados,
. Mantenha os ambientes ventilados e realize a limpeza com frequência, usando pano úmido,
. Encape colchões e use revestimentos impermeáveis em estofados e almofadas, evite tapetes, pelúcias e objetos que retêm poeira e mofo,
. Aspire do pó de colchão, cortinas, tapetes e estofados semanalmente.
Clima seco ou úmido? Qual é a melhor umidade do ar?
Para a saúde humana, o ideal é que haja equilíbrio – nem muito seco, nem muito úmido – e que a umidade relativa do ar permaneça entre 50% e 60%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para alcançar esses níveis de forma constante, o ideal é recorrer ao uso de um desumidificador de ar. O equipamento retira o excesso de umidade do ambiente e mantém a umidade relativa dentre os índices pré-estabelecidos.
Dessa forma, se preserva a saúde e evita-se os males tanto do excesso, quanto da falta de umidade, já que ele não resseca o ar, mantendo o ambiente em equilíbrio.
