De acordo com o Imperial College de Londres, o índice de transmissão esta semana é de 0,6%. O Brasil registrou 185 mortes e 7.359 novos casos nas últimas 24 horas
A taxa de transmissão (Rt) do Sars-CoV2 no Brasil é a menor registrada desde abril do ano passado, quando começou a ser aferida, de acordo com levantamento do Imperial College de Londres. O índice de 0,60, anunciado nesta terça-feira (12), indica que cem pessoas contaminadas transmitem a doença para outras sessenta e reverte a tendência de alta observada há duas semanas, quando chegou a 1,04.
De acordo com a margem de erro calculada pela universidade britânica, a taxa brasileira atual pode variar de 0,24 a 0,79. Quando está abaixo de 1 a taxa indica que a propagação do vírus está em declínio. O oposto ocorre quando ela está acima de 1, indicando aumento. A Rt é considerada uma das principais referências da evolução da pandemia de covid-19.
O levantamento estima que o Brasil deve registrar cerca de 1.600 mortes nesta semana (podendo variar de 942 a 1.820) – um pouco menos do que foi registrado na semana passada, 1.636. Nesta terça-feira (12), o Brasil registrou 185 mortes e 7.359 novos casos diagnosticados de Covid-19, de acordo com os dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). A média móvel de óbitos nos últimos 7 dias é de 367, e a média móvel de novos casos é de 13.003.
O país contabiliza 601.398 mortes e 21.590.097 pessoas que já foram diagnosticadas com a doença. São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais são os estados com o maior número de óbitos, respectivamente.
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 20 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid-19 no país. Segundo o Conass, a taxa de letalidade do coronavírus no Brasil é de 2,8% e a taxa de mortalidade por cada 100 mil habitantes é de 286,2.
O Vacinômetro mostra que mais de 149,8 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no país, o que corresponde a 70,7% da população, sendo que mais de 100,2 milhões já receberam a segunda dose ou uma vacina de dose única e estão completamente imunizadas.