Saúde

Apenas 21% dos capixabas sabem que gripe pode aumentar risco de infarto e derrame em idosos

28 abr 2024 - 08:00

Redação Em Dia ES

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Estudo mostra o desconhecimento da população brasileira com relação aos impactos além da gripe nos idosos
Apenas 21% dos capixabas sabem que gripe pode aumentar risco de infarto e derrame em idosos. Foto: Satjawat/Boontanataweepol's Images

Apenas 21% dos capixabas sabem que o vírus da gripe pode aumentar o risco de infarto e AVC entre os idosos. É o que mostra um recente estudo realizado pela Sanofi em parceria com a ALS Brasil.

Com o objetivo de compreender o conhecimento da população brasileira a respeito dos impactos além da gripe nos idosos, a pesquisa foi realizada em fevereiro de 2024 com pessoas com 40 anos ou mais, das cinco regiões do país, das classes A, B, C, D/E, representando a população brasileira.

No Espírito Santo, especificamente, os resultados revelaram ainda que apenas 42% têm conhecimento de que o vírus da gripe pode aumentar o risco de hospitalização e morte.

Além disso, só 18% afirmaram saber que o vírus pode agravar doenças pré-existentes como diabetes e doenças do coração – dado preocupante para a população capixaba, visto que a média nacional é de 32%.

Sobre o vírus da gripe/influenza causar um alto impacto em órgãos vitais como coração, pulmão e cérebro, principalmente em idosos – população que mais sofre com as complicações da doença, a porcentagem sobe para 39%.

A pesquisa também mostra que 31% dos capixabas entrevistados percebem nenhum ou baixo risco associado à escolha de não se vacinar contra a gripe, o que evidencia um cenário preocupante quando se trata de cobertura vacinal, pois 28% deles é responsável pela vacinação de outras pessoas (cônjuges, filhos etc.) e 7% é o único responsável por garantir a vacinação de uma pessoa com mais de 60 anos.

Segundo dados do Ministério da Saúde, os idosos representaram 65,6% dos óbitos por Influenza no ano passado e 54,9% das hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Quando analisamos aqueles que possuem alguma comorbidade, eles têm ainda mais complicações em decorrência da SRAG causada por Influenza. A letalidade entre aqueles com comorbidades foi 2 vezes maior em comparação aos idosos sem comorbidades.

Apesar disso, o estudo demonstrou um desconhecimento da população brasileira da relação entre a gripe e o risco de desenvolver complicações cardiovasculares, como infarto e AVC, por exemplo. Apenas ¼ dos entrevistados em todo o país afirmou saber sobre os riscos.

O equivalente à 43% dos brasileiros acima de 40 anos também afirmaram conhecer o impacto negativo do vírus da gripe na qualidade de vida devido aos sintomas debilitantes e ainda, quase 1/3 dos entrevistados não sabe que existem vacinas específicas para a proteção da população idosa.

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