Saúde

Após 6 semanas de queda, casos de covid estão subindo pelo mundo

17 mar 2022 - 07:00

Redação Em Dia ES

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As infecções por covid-19 estão subindo novamente pelo mundo, especialmente em partes da Ásia, de acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS)
Depois de seis semanas de queda no número de casos, as infecções por covid-19 estão subindo novamente pelo mundo, especialmente em partes da Ásia, disse nesta quarta-feira, 16, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, em coletiva à imprensa. “Esses aumentos estão ocorrendo apesar das reduções nos testes em alguns países, o que significa que os casos que estamos vendo são apenas a ponta do iceberg. E sabemos que quando os casos sobem, as mortes também o fazem”, afirmou.

Tedros disse haver altos níveis “inaceitáveis” da covid-19 em diversos países, principalmente nos quais os níveis de vacinação entre a população suscetível são baixos. Com cada nação lidando com desafios distintos, o diretor reforçou que “a pandemia não acabou”.

Brasil
O Brasil registrou, nesta quarta-feira (16), 355 mortes por Covid-19 e 45.882 novos casos diagnosticados, segundo os dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde).

Com o balanço de hoje, o país contabiliza 655.940 óbitos e 29.478.039 pessoas que já foram diagnosticadas com a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 27 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid-19 no país.

Segundo o Conass, a taxa de letalidade do coronavírus no Brasil é de 2,2%, e a taxa de mortalidade por cada 100 mil habitantes é de 312,1. A média móvel de óbitos nos últimos sete dias é de 349, e a média móvel de novos casos é de 40.682. 

O Vacinômetro mostra que mais de 156 milhões de pessoas receberam a segunda dose ou uma vacina de dose única e estão completamente imunizadas contra a Covid-19, mais de 74% da população, sendo que mais de 33% já receberam a dose de reforço.

ES
O Espírito Santo confirmou 10 mortes pela covid-19 nesta terça-feira (15). São 14.261 vidas perdidas em decorrência da doença desde o início da pandemia. Os dados são do Painel Covid-19, atualizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Foram ainda registrados 366 novos casos conhecidos nas últimas 24 horas. Ao todo, já são 1.033.072 diagnósticos confirmados. Existem 465.292 casos suspeitos e a taxa de mortalidade da doença continua em 1,38%.

As maiores incidências de casos confirmados são registradas na Grande Vitória: Serra (120.667), Vila Velha (114.541), Vitória (106.407) e Cariacica (80.843). Em relação ao número de mortes, o painel aponta os seguintes dados: Vila Velha tem 1.960; Serra, 1.706; Cariacica, 1.555; e Vitória, 1.398.

Jardim Camburi, em Vitória, continua sendo o bairro com maior número de infecções, com 17.024 notificações. A Praia da Costa, em Vila Velha, tem 13.566 casos, seguida por Jardim da Penha, na capital, com 10.308. A Praia de Itapoã, no município canela-verde, tem 8.003 notificações e Praia de Itaparica, segue na quinta posição com 7.703 positivos.

Ucrânia
Em relação à guerra na Ucrânia, a autoridade afirmou que a prioridade da OMS segue sendo o apoio aos trabalhadores da área da saúde e aos seus sistemas para que continuem a oferecer cuidado imediato às necessidades da população. Linhas de abastecimento foram estabelecidas para “muitas” cidades ucranianas, disse.

“Mas os desafios de acesso permanecem. Até agora, enviamos cerca de 100 toneladas métricas de suprimentos, incluindo oxigênio, insulina, suprimentos cirúrgicos, anestésicos e kits de transfusão de sangue”. Outros equipamentos, incluindo geradores de oxigênio, geradores elétricos e desfibriladores também foram entregues. Mais 108 toneladas métricas desses materiais devem chegar à Ucrânia, informou Tedros.

Escritório na Polônia
A OMS abriu um escritório em campo na Polônia para auxiliar as operações na Ucrânia e coordenar respostas necessárias para saúde de refugiados. “Mas estamos enfrentando dificuldades financeiras em nossa habilidade para garantir o apoio necessário”, disse Tedros.

O diretor informou que a OMS recebeu apenas US$ 8 milhões em comparação a seu apelo por US$ 57,5 milhões para Ucrânia e países vizinhos. “Montantes enormes de dinheiro estão sendo gastos com armamento. Pedidos aos doadores que invistam para garantir que civis na Ucrânia e refugiados recebam os cuidados que precisam”, disse Tedros.

Desde o início do conflito, com a invasão da Rússia na Ucrânia, a OMS verificou 43 ataques ao setor de saúde e condenou cada um deles.
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Atualizado: 17/03/2022 07:00

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