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Nessa nova onda de expansão da doença que atinge o estado, o último mês contabilizou, até esta sexta-feira (1º), um total de 69.652 diagnósticos positivos
Junho de 2022 chega ao fim com a marca de terceiro mês com maior número de casos desde o início da pandemia no Espírito Santo. Nessa nova onda de expansão da doença que atinge o estado, o último mês contabilizou, até esta sexta-feira (1º), um total de 69.652 diagnósticos positivos. Os dados são do Painel Covid-19, atualizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Os números de junho só são menores quando comparados com os de janeiro (272.919 casos) e fevereiro (123.384) deste ano, respectivamente o primeiro e segundo piores meses da pandemia – na disseminação da variante Ômicron. Apenas nas últimas 24 horas, foram registrados 5.215 casos conhecidos no Espírito Santo. Com essa atualização, sobe para 1.126.347 diagnósticos positivos desde o início da pandemia. Esse é o maior número desde meados de fevereiro.
Com os números desta sexta-feira, a média móvel de casos chega a 3.275 e segue em crescimento. Um aumento de 136% se comparado aos números de 14 dias atrás. A curva de casos caindo desde março deste ano, mas mudou de direção em maio e voltou a subir. Apesar de tímido ainda, outro indicador que também tem mudado de direção é o de número de mortes em decorrência da covid-19.
Em todo o mês de junho, o estado registrou um total de 75 óbitos, sendo que seis deles foram confirmados nas últimas 24 horas. Essa atualização elevou a média móvel em 72% se comparado com os últimos 14 dias. Passou de 1,79 mortes por dia para 3,07. Em números absolutos, o Espírito Santo contabilizou 22 vidas perdidas e 18 em maio. Se comparar os meses anteriores com junho, o aumento observado é de 240% e 316% respectivamente.
Em coletiva de imprensa na semana passada, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, já havia alertado que a expectativa é que os casos seguiriam aumentando até o final de junho, com provável elevação também de internações e mortes. A tendência de queda é aguardada para este julho.
Apesar de o uso de máscara não ser mais obrigatório em território capixaba, o secretário da Saúde, Nésio Fernandes, ressalta que o equipamento segue recomendado — principalmente em lugares fechados e no transporte público — para tentar impedir um maior agravamento da pandemia. Outro pedido da Secretaria de Estado da Saúde é que ninguém subestime sintomas respiratórios leves e deixe de fazer o teste.
Uma grande parcela da população não completou o esquema vacinal e, dessa maneira, o Sars Cov-2 (coronavírus) continua circulando e causando novas infecções. O Espírito Santo dispõe de vacinas para imunizar todos os grupos, por idade e classificação de risco, com duas doses (5 a 11 anos), três (de 12 a 49 anos) e quatro (mais de 30 anos, trabalhadores da saúde e imunossuprimidos), porém está baixa a adesão entre todos os públicos para concluir o processo de vacinação.
