O vereador Fabrício e sua esposa tem cinco dias para apresentar defesa
O vereador Fabrício Lopes da Silva (PMDB) e sua esposa Keila Zucatelli foram incluídos em ação de improbidade por meio de denúncias do Ministério Público Estadual (MPES), por supostas fraudes em contratos do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases), reveladas na Operação Pixote.
De acordo com o processo 0036350-96.2012.8.08.0024, que tramita na Vara Penal Pública de Vitória, Fabrício foi incluído em razão de pedido do Ministério Público após o desenrolar do processo. Várias testemunhas e depoentes apontaram Fabrício Lopes da Silva como agenciador e interventor nas fraudes.
Fabrício Lopes da Silva exercia o cargo de diretor da Acadis (Associação Capixaba e Inclusão Social), e Keila Zucatelli era socioeducadora, ambos trabalhavam na unidade norte, em Linhares. O processo em que ambos estariam envolvidos se iniciou em setembro de 2012.
O vereador Fabrício tem cinco dias para apresentar defesa. O juiz analisa o pedido e toma as devidas providências podendo ser desde bloqueio de bens a até afastamento de cargo público. Fabrício só não teve os bens bloqueados porque ainda não estava como réu nesta ação.
Na Operação Pixote, 21 pessoas estariam envolvidas e duas empresas (Acadis e Buffet e Restaurante Paladar Ltda ME, que fornecia alimentação para unidades) foram denunciadas pelo Ministério Público. Os réus tiveram seus bens bloqueados e foram afastados de todos os serviços e cargos públicos.
O processo citado 0036350-96.2012.8.08.0024, pode ser acessado no endereço eletrônico www.tj.es.gov.br na parte de consultas de processo.
Tentamos contato com a assessoria do vereador e com o próprio, mas sem sucesso.
Fabrício ocupa o cargo de presidente da Comissão de Finanças da Câmara Municipal de Linhares.