O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não havia formalizado a recomendação de reforço no treinamento de mesários, para questões relacionadas ao sistema biométrico.
A medida, que deve ser encaminhada aos Tribunais Regionais Eleitorais, é necessária porque problemas na identificação da digital do eleitor causaram filas em várias sessões eleitorais durante o primeiro turno das eleições. A falta de orientação dos mesários foi uma das principais queixas.
No Distrito Federal, onde 100% dos eleitores estavam cadastrados para a biometria, o tempo médio de votação foi de dois minutos e meio, enquanto nas eleições de 2010 foi de 1 minuto e meio, segundo o TRE-DF.
O eleitor pode tentar o reconhecimento da digital 8 vezes. Após a oitava tentativa, o mesário autoriza a votação pelo modo tradicional. Foi o caso do eleitor Rogério Guedes.
De acordo com o professor de Governança nas Tecnologias da Informação, Marcelo Lau, os atrasos ocorridos já eram esperados. Ele explica os motivos.
Dos cerca de 22 milhões de eleitores habilitados para votação biométrica em todo o país, 8,5 % não tiveram as digitais reconhecidas no primeiro turno.
O TSE informou que esse percentual indica o sucesso do sistema biométrico. De acordo com a Justiça Eleitoral, a biometria não tem a função de acelerar a votação, mas de aumentar a segurança.
As urnas biométricas que foram substituídas estão sendo analisadas. O TSE espera que todas possam ser utilizadas no segundo turno, no dia 26 de outubro.
Redação Portal Linhares Em Dia
Por Agência Brasil
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