A avaliação regular do governo ficou em 26% ante 29% do levantamento de dezembro.
A reprovação do governo Jair Bolsonaro inverteu a curva e voltou a superar a aprovação, segundo pesquisa Datafolha divulgada no final da tarde desta sexta-feira, em meio ao agravamento da crise de gestão da pandemia de Covid-19.
Segundo o levantamento, a gestão Bolsonaro foi avaliada como ruim ou péssima por 40% dos entrevistados ante 32% de que considerava isso na sondagem anterior, do início de dezembro.
O governo do presidente foi considerado ótimo ou bom por 31% no novo levantamento contra 37% na pesquisa anterior. Essa é a maior queda da aprovação de Bolsonaro desde o começo do governo, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
A avaliação regular do governo ficou em 26% ante 29% do levantamento de dezembro.
A pesquisa foi realizada após o início da vacinação contra Covid-19 no Brasil no domingo, após o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter autorizado o uso emergencial das vacinas CoronaVac e AstraZeneca-Oxford contra Covid-19.
Contudo, a imunização no país começou com a CoronaVac, liderada pelo desafeto do presidente, o governador paulista, João Doria (PSDB). E nos últimos dias o número de mortes e casos de Covid-19 ganhou um impulso no país.
Do último levantamento para cá, houve também o encerramento do pagamento do auxílio emergencial a pessoas durante a pandemia.
A sondagem foi feita pelo telefone entre os dias 20 e 21 de janeiro, com 2.030 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e Estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
EXAME/IDEIA: aprovação de Bolsonaro despenca de 37% para 26%
Nesta sexta-feira, outra pesquisa foi divulgada, essa do EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Research, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública.
Aprovação à gestão do presidente Jair Bolsonaro caiu de 37% para 26%, a maior queda semanal desde o início de seu governo. Agora, está no mesmo nível de junho de 2020, um dos momentos mais críticos da pandemia. A queda acentuada fez com que a desaprovação ao governo saltasse para 45%.