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Projeto de promoção de militares é aprovado na ALES; militares vão recorrer no MP

25 abr 2019 - 09:29

Redação Em Dia ES

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Com a nova regra, poderão ser promovidos os militares que respondem a processos ligados à greve da PM
Foi aprovado, em sessão extraordinária da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), o Projeto de Lei Complementar (PLC) que altera os critérios para a promoção de militares da Polícia Militar (PMES) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMES). A votação aconteceu na manhã desta quinta-feira (25).

Com a nova regra, poderão ser promovidos os militares que respondem a processos ligados à greve da PM, ocorrida em fevereiro de 2017, no Espírito Santo. No entanto, não serão contemplados os militares que respondam a outros processos. Os membros da Comissão Interna de Segurança, a chamada Bancada da Bala, integrada por deputados que fizeram parte das forças policiais, afirmam que vão recorrer no Ministério Público.

De acordo com o deputado estadual Capitão Assumção, não foram aprovadas, pela casa, as emendas apresentadas pela Comissão. “Nós apresentamos o fim do sub judice, o fim do interstício (período de dois anos que os militares tem que esperar para promoção), retorno das vagas do quadro de oficiais administrativos e o fim do limitador de vagas para curso de habilitação de sargento e redução da carga horário” afirmou.

O PLC foi aprovado por 18 votos a favor, contra 11 contrários à proposta.

A nova regra já estará valendo para as próximas promoções, com data retroativa para o dia 6 de abril, data de aniversário da PMES, quando as primeiras promoções seriam divulgadas. A programação, no entanto, foi suspensa para que houvesse a votação. As novas vagas disponíveis devem ser divulgadas no dia 30 de abril.

O deputado Capitão Assumção explicou que a comissão vai recorrer com a alegação de que faltava parte do estudo de repercussão financeira no projeto apresentado. “Na prática, não houve avanço. Nós apresentamos um projeto que viabilizava a promoção por tempo de serviço. Isso traria motivação para os policiais e a repercussão seria mínima. Por incrível que pareça, não foi apresentado o estudo de repercussão financeiro completo”, explicou.
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Atualizado: 25/04/2019 09:29

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