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Governo federal publica reajuste de 10,86% em valores do Bolsa Atleta

24 set 2024 - 07:48

Redação Em Dia ES

Com CNN Brasil

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O valor máximo do benefício será de R$ 16.629,00, destinado ao Grupo 1, que engloba atletas classificados entre os três primeiros colocados no ranking internacional de suas modalidades
Os reajustes serão concedidos aos atletas integrantes da categoria pódio, dividido em 4 grupos. Foto: Ricardo Stuckert / PR

O ministério do Esporte publicou, nesta segunda-feira (23), uma portaria que reajusta os valores do Bolsa Atleta, programa do governo que patrocina atletas e para-atletas de alto rendimento. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

O reajuste de 10,86% foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em julho, antes das Olimpíadas de Paris. O programa estava há 14 anos sem correção. Os reajustes serão concedidos aos atletas integrantes da categoria pódio, dividido em 4 grupos.

Os valores das bolsas passam a variar entre R$ 5.543 e R$ 16.629.

O valor máximo do benefício mensal passa a ser de R$ 16.629,00, destinado ao Grupo 1, que engloba atletas classificados entre os três primeiros colocados no ranking internacional da modalidade praticada ou que conquistam uma medalha em campeonato mundial.

O Grupo 2 – atletas que estão entre a quarta e a oitava colocação no ranking internacional – passa a receber bolsa máxima de R$ 12.195,00 por mês.
O Grupo 3 – esportistas classificados entre a nona e a décima-sexta colocação no ranking internacional – vai passar a receber valor máximo R$ 8.869,00.
O Grupo 4 – competidores entre a décima-sétima e a vigésima colocação no ranking internacional – vai receber o valor máximo é de R$ 5.543,00.

Segundo o documento, atletas que tenham participação comprovada na manipulação de apostas e resultados esportivos serão excluídos do programa. Esportistas condenados por uso de substâncias proibidas também deixarão de receber patrocínio.

Bolsa Atleta
O Bolsa Atleta é um patrocínio individual aos atletas de alto rendimento e é mantido pelo governo federal desde 2005. O valor é creditado na conta específica de cada atleta na Caixa Econômica Federal.

O objetivo é dar as condições mínimas para que eles possam se dedicar aos treinamentos e às competições.

Segundo o Ministério do Esporte, nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, disputados em 2021, mais de 90% dos pódios do país tiveram a presença de atletas beneficiados pelo Bolsa Atleta.

A pasta aponta que não foram incluídos apenas os medalhistas de ouro do bicampeonato olímpico de futebol, porque o masculino não integra o benefício, e na medalha de prata no skate, da Rayssa Leal, por ela não ter idade suficiente para integrar o programa.

No caso dos Jogos Paralímpicos, a ligação entre os medalhistas e os repasses federais esteve em 94,4% dos pódios.

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Atualizado: 24/09/2024 08:36

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