emdia.es/68568
O deputado Erick Musso (Republicanos) foi eleito mais uma
vez o presidente da Assembleia Legislativa (Ales). Ele recebeu 28 votos
dos 30 possíveis. Este vai ser o terceiro mandato consecutivo dele no
comando do Legislativo estadual (2017/18, 2019/20 e 2021/22). A eleição
para os integrantes da Mesa Diretora ocorreu na tarde desta
segunda-feira (1º) em sessão preparatória híbrida.
Além de Musso,
a Mesa da Ales ainda vai contar com o 1º secretário Dary Pagung (PSB) e
o 2º secretário Coronel Alexandre Quintino (PSL). A 1ª vice-presidência
segue com Marcelo Santos (Podemos) e o 2º vice-presidente é Dr. Rafael
Favatto (Patri). Os 3º e 4º secretários serão, respectivamente, Raquel
Lessa (Pros) e Adilson Espindula (PTB).
Em seu discurso da
vitória, Musso lamentou as milhares de mortes por Covid-19 no estado e
no país e pregou a união entre os poderes, as entidades de classe e a
sociedade civil organizada. Ele reforçou que este ano será tão difícil
quanto o que passou em virtude da permanência dos efeitos da pandemia do
novo coronavírus em vários segmentos.
“Estamos vivendo efeitos
econômicos e sociais que não podem ser negligenciados. Por isso foi
construída uma estratégia de união de forças, não de divisão. O
progresso só advém da união”, afirmou.
O presidente destacou
ações da Assembleia Legislativa que ajudaram os municípios afetados
pelas enchentes de janeiro de 2020, como a aprovação de projetos que
deram origem ao Cartão Reconstrução para pessoas e empresas e o Fundo de
Reconstrução ES, além da arrecadação de mais de 100 toneladas de
alimentos que foram enviados para os atingidos.
Votação
Depois
do início dos trabalhos da sessão, Musso abriu o prazo para a inscrição
das chapas e passou a presidência da sessão para Doutor Hércules (MDB),
com os deputados Danilo Bahiense (sem partido) e Vandinho Leite (PSDB)
como secretários. Somente a chapa vencedora foi apresentada. Em seguida
passou-se à votação nominal. Apenas os deputados Iriny Lopes (PT) e
Sergio Majeski (PSB) se manifestaram de forma contrária à chapa.
Majeski
disse não entender o processo de composição de chapa e observou que há
uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) discutindo a legalidade da
reeleição para presidente de Assembleias. Já a petista disse não ter
baseado seu voto em critério pessoal, mas apenas político.
Quem
também justificou seu voto foi o deputado Freitas (PSB), que voltou à
Casa para assumir um novo mandato, “Preciso reconhecer a grande
capacidade de articulação do deputado Erick, que conseguiu construir uma
unidade política. Construiu uma relação importante com o governador
Casagrande”, disse. Ele falou que vai trabalhar pela governabilidade.
Ainda destacou o protagonismo do Estado na condução da pandemia e a
transparência da Assembleia capixaba.
