política

Custo do voto dos senadores eleitos pelo Espírito Santo não chegou a R$ 0,20

14 nov 2018 - 09:14

Redação Em Dia ES

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Contarato e Do Val estão entre os senadores eleitos com o menor custo por voto do país
Os valores estão entre os menores do país, que variou de R$ 0,03 a R$ 26,21. Mecias de Jesus (PRB-RR) teve o custo do voto mais alto entre os eleitos para o Senado. Ele declarou ao TSE despesas de R$ 2,2 milhões e conquistou 85.366 votos. Cada voto do senador eleito saiu, portanto, por R$ 26,21.

Mais bem votado entre os capixabas, o delegado de polícia, Fabiano Contarato (Rede) recebeu 1.117.036 votos e segundo declarou à Justiça Eleitoral em sua prestação de contas, sua campanha teve R$ 202.291,66 de despesas. Desta forma, o valor de cada voto para o redista foi de R$0,181. Curiosamente, o número do senador eleito nas urnas. Já o segundo colocado, Marcos Do Val (PPS), foi eleito com 863.359 votos e suas despesas na campanha chegaram a R$90.767,34. Com isso, o voto “custou” para Do Val R$ 0,105.

Segundo a Justiça eleitoral, Marcos Do Val foi um dos quatro senadores eleitos que informaram despesas abaixo de R$ 100 mil. Junto com o capixaba estão ainda Capitão Styvenson (Rede-RN), Soraya Thronicke (PSL-MS), Delegado Alessandro Vieira (Rede-SE) e Marcos do Val (PPS-ES). A campanha com o menor volume de recursos foi a de Capitão Styvenson, com R$ 35,6 mil.

Nas eleições deste ano o estado capixaba tinha 2.755.424 aptos a votar e o limite de gastos por candidatos ao Senado Federal era de R$3.000.000,00, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Brasil

Em todo país, o senador entre os 54 eleitos, mais “barato” foi Major Olímpio (PSL-SP), que informou gastos de R$ 278,9 mil e recebeu 9.039.717 votos. Cada voto ficou por R$ 0,03. A partir deste ano, há um limite de gastos na disputa ao Senado de acordo com o número de eleitores no estado. O valor do teto varia de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões.

Nas eleições de 2010, quando 2/3 do Senado também foram renovados, o custo de voto mais alto foi registrado por Ivo Cassol (PP-RO). Na época, Cassol informou gastos de R$ 7,9 milhões e conquistou 454.087 votos – ou seja, cada voto custou R$ 17,39. Na época, o tempo de campanha era de 90 dias (ante 45 dias atualmente) e as doações de empresas eram permitidas. O custo de voto mais baixo foi de Jorge Viana (PT-AC), que declarou despesas de R$ 54 mil e recebeu 205.593 votos. Viana gastou, portanto, R$ 0,26 a cada voto.
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Atualizado: 14/11/2018 09:14

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