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O governador aproveitou também para reforçar o pedido de que a população fique atenta às medidas de prevenção
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, fez um novo pronunciamento na tarde desta quarta-feira (20), para atualizar as medidas de combate ao novo coronavírus. Segundo ele, até a próxima semana, o Estado contará com 1.040 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria exclusivos para tratamento de pessoas com a covid-19.
“Nós estamos contratando no Hospital Vila Velha 190 leitos: 40 de UTI e 150 de enfermaria. Até segunda-feira vamos chegar a 1040 leitos de UTI e enfermaria dedicados exclusivamente para a covid-19. É um esforço gigantesco do governo para que a gente possa abrir leitos de UTI. Estamos ampliando os hospitais públicos, fazendo parceria com o setor privado e com as instituições filantrópicas. Isso tem possibilitado que a gente possa ampliar muito o número de leitos para covid-19”, afirmou.
O governador aproveitou também para reforçar o pedido de que a população fique atenta às medidas de prevenção, como isolamento social e cuidados com a higiene.
“Leitos de UTI, de enfermaria salvam vidas, mas a gente sabe que não salvam de todos, como estamos vendo. O que salva, de fato, é o isolamento, o distanciamento, o uso da máscara, a não aglomeração, as prevenções de higiene, os cuidados e as disciplinas que devemos ter. Isso sim salva 100% das vidas”, concluiu Casagrande.
Outros pontos do pronunciamento desta quarta-feira:
Protocolo de testes
“Os casos notificados vão à teste dentro de um protocolo. Em muitos estados só vai à realização de testes aquelas pessoas que têm falta de ar e sintomas muito característicos. Aqui no Espírito Santo, nós tomamos a decisão de levar à testes aquelas pessoas acima de 45 anos que tenha qualquer sintoma respiratório. Então, nós estamos mais amplos do que o Brasil, mas temos também dificuldades na realização de testes, porque não temos disponível no mercado e o Ministério da Saúde não consegue nos atender com todo o material necessário.”
Uso da Cloroquina
“A Sesa vai discutir com a equipe técnica. Nós queremos que esse assunto seja com base científica, não queremos que seja um assunto político. Aquilo que as entidades dos profissionais de saúde, dos médicos e especialistas dessa área indicarem, nós vamos adotar. Se for recomendado adotar em alguma fase da doença, nós adotaremos.”
