O Estado do Espírito Santo agora oficialmente faz parte do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). O governador do Renato Casagrande sancionou a lei que formaliza a adesão do Estado capixaba ao consórcio que conta ainda com os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ao aderir ao consórcio, Casagrande postou nas redes sociais:
Sancionei hoje a Lei que oficializa a entrada do Espírito Santo no COSUD, fortalecendo nossa integração com os estados do Sul e Sudeste. Juntos, buscaremos desenvolvimento, compartilhamento de ideias e soluções para enfrentar os desafios das nossas regiões e do pais.
— Renato Casagrande 40 (@Casagrande_ES) August 14, 2023
A criação do consórcio tem por objetivo a atuação mais incisiva dos estados no pleito de pautas de interesse comum, incluindo a atração formal de investimentos junto ao governo federal. O governador também reforçou a necessidade de uma resolução da União a respeito da repactuação do acordo de Mariana, com compensações aos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
Ao tratar das pautas prioritárias entre os consorciados, que envolvem equilíbrio fiscal, reforma tributária e geração de emprego e renda, o governador capixaba reforçou os benefícios da formalização jurídica do Cosud.
“A formalização do consórcio é importante porque estamos trabalhando juntos, mas o consórcio permite que, como pessoa jurídica, possamos, em algum momento, ter posição oficial junto à Justiça, ao governo federal e a outras instituições do Brasil, em relação a temas fundamentais, como a reforma tributária, as mudanças climáticas e o combate à pobreza”, disse Casagrande.
Investimentos
O governador do Espírito Santo também destacou a necessidade de os estados do consórcio serem contemplados pelos Fundos de Desenvolvimento Regionais do Governo Federal, instrumentos de apoio para o financiamento de empreendimentos geradores de emprego e renda para as regiões do país, exceto para os estados do Sul e Sudeste. “Está claro para nós, governadores do Sul e Sudeste, a necessidade de compormos o Fundo de Desenvolvimento Regional, para termos esse fundo como instrumento de desenvolvimento. Hoje, apenas essas duas regiões do país não participam do fundo”, disse.