O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou hoje que deve chegar ao Brasil na próxima quinta-feira (30), pela manhã. A informação foi confirmada ao UOL pela assessoria do político.
Previsão de chegada é às 7h10
Os bilhetes aéreos já foram emitidos pelo PL (Partido Liberal). A previsão é que Bolsonaro pegue um voo comercial, às 21h55, em Orlando, em 29 de março, e chegue ao Brasil às 7h10 do dia seguinte. A viagem tem duração de 8 horas e 15 minutos.
O objetivo, segundo o ex-presidente, é “voltar à atividade normal”. Em vídeo publicado em suas redes sociais, ele afirmou que pretende retomar o trabalho no PL (Partido Liberal).
Ele também disse que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não vai ser candidatar a cargos no Executivo. “Ela não quer disputar nenhum cargo no Executivo, não quer e não vai, segundo ela me disse”, afirmou o ex-presidente.
Retorno coincide com ausência de Lula (PT). O presidente estará numa visita oficial à China na próxima semana.
Em 7 de março, o senador Flávio Bolsonaro (PL), anunciou no Twitter que o pai retornaria ao Brasil em 15 de março. A publicação, no entanto, foi apagada e o congressista se desculpou. “Assim que houver uma data definitiva ele mesmo divulgará, tá OK?”, escreveu.
Governo autorizou servidores a acompanharem Bolsonaro na Flórida, nos EUA, até meados de abril. Três servidores foram autorizados a viajarem até os Estados Unidos para “prestarem assessoria, segurança e apoio” ao ex-presidente em agendas internacionais até 15 de abril.
Ex-presidente deixou país em dezembro de 2022
Bolsonaro partiu dois dias antes de encerrar o mandato. Ele quebrou a tradição democrática de passar a faixa ao sucessor.
Ele disse que voltaria em 29 de março. Em evento com empresários brasileiros em Orlando na semana passada, o ex-presidente disse que estava com a viagem de volta ao Brasil marcada para o fim do mês, mas que avaliaria a situação no país antes de tomar decisão final.
Ex-presidente disse acreditar que pode ficar inelegível. Bolsonaro responde a ao menos 15 ações que podem cassar seus direitos políticos, como a que investiga a reunião em que ele convocou embaixadores internacionais para falar mentiras sobre a urna eletrônica.