Acompanhados em tempo integral pelo cientista forense e doutor em Química Rodger Scurlock, eles receberam instruções sobre como manusear e obter os melhores resultados do cromatógrafo líquido com espectrometria de massa, adquirido pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social no valor de R$ 1 milhão. Considerado um dos principais equipamentos utilizados pela perícia, o cromatógrafo líquido permite identificar e quantificar drogas, medicamentos e venenos em sangue, urina e vísceras, mesmo que estejam em quantidades muito pequenas.
“O Espírito Santo será o primeiro no País a utilizar essa máquina voltada para a toxicologia forense, ou seja, para a detecção de drogas, medicamentos e venenos em material biológico. Nós decidimos visitar esse laboratório porque eles utilizam o mesmo equipamento com a mesma finalidade que nós pretendemos usar aqui no Estado”, explicou Fabrício Pelição.
Ele completou dizendo que a Polícia Federal e a Polícia Civil de São Paulo possuem o mesmo equipamento, porém estes não são voltados para o mesmo objetivo para o qual está sendo implementado na perícia capixaba. Ele acrescenta que os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Ceará estão em fase de compra do cromatógrafo líquido.
O perito Jauber Pissinate destacou que 80% do tempo da visita foram voltados para trabalhar com o equipamento, que é mais econômico, pois utiliza menos produto químico para operá-lo e permite obter um resultado mais rápido e de melhor qualidade do que o oferecido pelo cromatógrafo gasoso. “Conhecemos a estrutura física dos laboratórios, os equipamentos, e fomos apresentados à organização e à maneira como eles realizam os procedimentos. Pretendemos multiplicar o conhecimento adquirido durante a nossa visita e implantar a mesma metodologia utilizada pelos norte- americanos” informou.
Redação Portal Ouro Negro