O Ministério Público Estadual (MPES) denunciou os três médicos citados no inquérito que apurou a morte da menina Bárbara Agostinho Coitinho, de 10 anos, por homicídio qualificado. Se forem a Júri Popular eles podem pegar de 12 a 30 anos de prisão. Bárbara morreu no dia 10 de agosto, após dar entrada no Hospital Geral de Linhares com uma infecção intestinal. O estado de saúde da criança piorou e ela acabou morrendo.
O médico que prestou o atendimento abandonou o hospital antes de o plantão terminar, e não foi mais localizado. Outros dois médicos chamados para socorrer a menina se negaram a ir ao hospital. O delegado responsável pelo caso indiciou o profissional que fez primeiro atendimento por homicídio doloso; já os outros dois médicos foram acusados de omissão de socorro.
O juiz da 1ª Vara Criminal de Linhares disse que até a próxima quarta-feira (3) decide se aceita a decisão do Ministério Público.
O médico que atendeu Bárbara negou ter abandonado o local de trabalho antes de o plantão terminar. Ele disse que estava há 72 horas trabalhando e comunicou à direção do hospital a saída. A direção do HGL, no entanto, informou que o profissional não foi liberado.
Redação Linhares Em Dia
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