A Polícia Civil e o Ministério da Agricultura (MAPA) apreenderam 4.650 litros de óleo composto vendido como azeite em supermercados, atacados e distribuidoras de Vitória, Viana e Linhares.
A empresa responsável pelo produto tinha autorização para vender o óleo composto, mas o produto era apresentado como azeite puro extravirgem.
Análises demonstraram que o produto era apenas 30% azeite e o restante era óleo de soja. No ano passado, outra marca fantasia do fabricante foi retirada de circulação pelo mesmo motivo.
Segundo o superintendente do Ministério da Agricultura, Guilherme Gomes, não há sequer informações sobre o processo de produção do óleo e quais produtos foram utilizados
“Não sabemos nada do processo de fabricação, não sabemos nem qual o produto eles realmente utilizaram ali”, disse.
De acordo com o delegado Eduardo Passamani, o produto é muitas vezes adquirido por restaurantes e pizzarias, por conta de seu preço mais baixo do que os originais.
Os suspeitos responderão por crime contra a relação de consumo, com penas que variam de dois a cinco anos de reclusão. Além disso, por serem reincidentes, poderão também responder por organização criminosa.
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