Georgeval deve ir à júri popular em data ainda não definida
O ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves, acusado de estuprar, agredir e matar o filho Joaquim Alves, 3 anos e o enteado, Kauã Sales Butkovsky, de seis anos, em 2018 em Linhares, teve o pedido de liberdade provisória negado pela Justiça.
O juiz que analisou o pedido se baseou na gravidade dos crimes supostamente praticados por Georgeval e o fato de não haver alteração no contexto que pudesse mudar a decisão de manter o réu preso.
Além da negativa de liberdade, o magistrado determinou as providências práticas para dar início ao Júri Popular em que Georgeval será julgado.
Georgeval é acusado de ter ateado fogo no quarto em que dormiam as duas crianças, o filho e o enteado, de 3 e 6 anos. Investigações mostraram que o incêndio seria para esconder os crimes de estupro praticados contra os meninos.
O processo contra o ex-pastor foi encaminhado ao Ministério Público (MPES) na última sexta-feira (24), que deverá indicar as testemunhas de acusação que serão ouvidas no plenário do Júri. Em seguida, serão intimados os advogados que fazem assistência à acusação. Depois será intimada, ainda, a defesa do acusado. A data do julgamento ainda não está marcada.