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Justiça Federal aumenta pena de financiador de tráfico internacional de drogas no ES

02 jun 2023 - 16:53

Redação Em Dia ES

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Além de prisão, ele terá que pagar multa de R$ 143,8 mil pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico internacional de drogas
Cocaína estava misturada em uma carga de milho que iria para Portugal. Foto: Arquivo

A Justiça Federal ampliou a condenação de José Luís Guedes Welbert, considerado o financiador do esquema criminoso que, em 2013, tentou enviar 253 quilos de cocaína em um contêiner carregado com milho para Portugal a partir de um porto do Espírito Santo. Welbert havia sido condenado por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro em 2019 no caso que resultou na prisão do ex-presidente do clube de futebol Desportiva Ferroviária, no Espírito Santo.

Na ocasião, ele foi absolvido pelo crime de associação para o tráfico. Welbert foi condenado a um total de 28 anos, 2 meses e 15 dias de prisão e pagamento de cerca de R$143,8 mil em multa pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico internacional de drogas. Não cabe mais recurso contra essa decisão.

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da sentença, visando à condenação por associação, requerida pelo órgão já na denúncia. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) acatou o pedido, sendo aumentada a pena total de condenação de Welbert e aditada a condenação pelo crime de associação. Agora, o Supremo Tribunal Federal (STF), após confirmação do trânsito em julgado da condenação, devolveu o processo à Justiça Federal do Espírito Santo.

Outros oito envolvidos no esquema já haviam sido denunciados pelo MPF em janeiro de 2018. Entre eles o ex-presidente da Desportiva, Edney José da Costa, e Elio Rodrigues, que foi condenado pela Justiça Federal em primeira instância por participação no caso do helicóptero apreendido com 445 quilos de cocaína, em 2013, numa fazenda no Espírito Santo.

De acordo com as investigações, o grupo recebeu, guardou e manteve em depósito 253 quilos de cocaína. A droga foi inserida em um contêiner carregado com milho, com a violação de seu lacre e substituição por um falsificado, para transportá-la e exportá-la para Portugal por via marítima, sem autorização legal. A quadrilha utilizou um galpão em Rio Marinho, Vila Velha, para fazer a camuflagem da droga dentro do contêiner.

O processo que envolve Edney José da Costa ainda aguarda julgamento perante os Tribunais Superiores.

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Atualizado: 02/06/2023 16:53

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