De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Carro Forte, Guarda, Transporte de Valores, Escolta Armada e Tesouraria do Espírito Santo (Sindfortes), Gilberto Salles, a categoria reivindica o reajuste salarial. “Estamos há dois anos sem reajuste. A nossa greve só vai acabar quando a empresa resolver negociar com a gente”, disse Gilberto.
Segundo o Sindfortes, aproximadamente 200 pessoas deixaram de trabalhar nesta segunda-feira (29). A paralisação afetou ao abastecimento na Grande Vitória e em Linhares, no norte do Estado.
O assessor jurídico do Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp), Luiz Antônio Rodrigues informou que um dissídio coletivo está em andamento referente ao dissídio coletivo de 2012. Em relação a data-base de 2013/2014, o assessor informou que o Sindfortes não entregou a pauta de reivindicações.
“Eles enviaram ao Ministério Público do Trabalho o requerimento para uma reunião de mediação. O Sindesp concordou em participar da reunião, que foi agendada para o próximo dia 02 de maio. Porém, nesta segunda, eles (Sindfortes) disseram que não tem interesse no diálogo e fizeram a paralisação. Nenhum dos três sindicatos entregou a pauta de reivindicações deste ano”, disse Luiz Antônio.Segundo o assessor jurídico, nesta terça-feira (30), o Sindesp pedirá a ilegalidade da greve.
De acordo com o presidente da Associação dos Representantes dos Bancos no Espírito Santo (Arbes), Jorge Eloy, as empresas estão monitorando o abastecimento dos terminais eletrônicos para que a população não enfrente escassez. “As empresas um sistema de contingenciamento e estão monitorando para que não falte dinheiro nos caixas. Eventualmente poderá faltar em um ou outro terminal, mas isso acontece até mesmo em período sem greve”, disse.
Fonte: FolhaVitória.com.br