O administrador de Empresas, Tiago Prado, pai de um adolescente de 14 anos que fez a prova, achou um absurdo o fato de a instituição trazer um conteúdo erótico para um processo seletivo onde a maioria dos candidatos é menor de idade.
Ele contou que foi corrigir a prova junto com o filho e notou que havia algo estranho em uma das questões. Prado afirmou que ficou constrangido ao encontrar a imagem das mulheres simulando sexo oral em plena prova de português.
“Achei um absurdo o Ifes, que é uma instituição com bom conceito, liberar uma prova com um conteúdo desses para estudantes de 14 e 15 anos. Se fosse para adulto já acharia estranho, desnecessário, pior ainda é para uma prova feita por centenas de adolescentes”.
A banca que elaborou a prova informou, por meio da assessoria de imprensa do Ifes, que a figura abordava estratégias publicitárias e que não viu a série de imagens com “olhar pornográfico”.
Segundo a assessoria, a banca deteve-se no foco textual, que faz uma crítica a algumas abordagens realizadas pela Publicidade. Nas palavras da Banca Elaboradora, “o último quadro é uma sequência dos primeiros, que sugerem o tipo de leitura pretendido”.
*Em respeito aos nossos leitores, a imagem original foi desfocada para não causar constrangimentos.
Fonte: Folhavitoria.com.br