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Procon-ES dá dicas para economizar na ceia de Natal e fazer compras seguras

01 jan 2020 - 00:00

Redação Em Dia ES

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A ida às compras exige planejamento, pesquisa e substituição de produtos mais caros. Este ano, com a pandemia, os consumidores também devem se atentar aos cuidados com a higiene
Com a alta nos preços dos alimentos este ano, a ceia de Natal pode sair mais cara para os capixabas. Mas com planejamento, pesquisa e substituições, é possível economizar. Além disso, a pandemia do coronavírus exige que as compras sejam mais cuidadosas com relação à higiene.

O Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES) preparou algumas dicas:

– Planejamento: O primeiro passo para quem quer economizar está no planejamento das compras. Para evitar gastos desnecessários, o consumidor deve fazer uma lista com os produtos que pretende adquirir.

– Pesquisa: Com a lista de compras em mãos, a dica é pesquisar o preço dos produtos em diferentes supermercados, encartes promocionais e feiras, que também são uma ótima opção para economizar. Fique atento se o preço publicado no anúncio corresponde ao praticado no estabelecimento. De acordo com o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, o fornecedor não pode recusar o cumprimento da oferta.

– Substituição: Uma forma de economizar está na substituição de um produto típico das ceias de fim de ano por outro menos consumido neste período. Interessante também é optar por produtos de marcas menos famosas, o que pode baratear a compra. Produtos importados podem tornar a ceia mais “salgada”.

– Pagamento: No caixa, fique atento ao preço que está sendo cobrado pelo produto. Se for constatada divergência entre o valor cobrado e o anunciado nas gôndolas e encartes, o consumidor tem direito a pagar o menor preço pelo produto.

O diretor-presidente do Procon-ES, Rogério Athayde, ponderou que é preciso colocar o pé no freio nas compras de fim de ano e começar a organizar as finanças para um ano financeiramente mais tranquilo.

“2020 foi um ano bem difícil para grande parte dos brasileiros devido à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). O pagamento das contas deve ser sempre prioridade para evitar dívidas. O consumidor deve sempre lembrar que o início de ano é marcado por algumas despesas, como rematrícula, pagamento de IPVA, IPTU, dentre outras. É preciso exercer, sempre que possível, a cultura da poupança”, ressaltou Athayde.

Cuidados
– Higiene: Um cuidado deve estar relacionado às condições de higiene do estabelecimento e dos atendentes para evitar a compra de produtos contaminados. Certos cuidados básicos, principalmente, com os produtos perecíveis, podem evitar problemas, como doenças e intoxicações alimentares.

– Validade: Verifique a validade dos produtos e as informações contidas no rótulo, que devem trazer dados importantes como data de fabricação, prazo de validade, composição, peso, carimbos de inspeção, origem e fabricante/produtor. Verifique também o teor de gordura, sódio, açúcar e outros. As nomenclaturas diet e light não significam necessariamente que esses produtos são isentos ou tenham percentual reduzido de açúcar ou gordura.

– Embalagem: Verifique as condições da embalagem, que não deve estar amassada, rasgada, enferrujada, estufada ou furada, pois podem indicar a deterioração do alimento ou presença de insetos. Na compra de bebidas, verifique se o lacre não está rompido ou mesmo ausente e se a garrafa ou lata apresenta vazamento ou rachaduras.

– Refrigerados: O balcão de produtos refrigerados ou congelados não deve apresentar poças de água, embalagens transpiradas ou com placas de gelo sobre a superfície. Essas características podem indicar temperatura inadequada, superlotação ou que as geladeiras foram desligadas durante a noite. A aquisição dos congelados deve ser feita no final das compras.

Carnes

– As carnes, aves e peixes também merecem cuidados especiais. A grande preocupação do consumidor deve ser com a procedência do alimento. É importante comprar esse tipo de alimento fresco, com aparência, cor e odor característicos, sob refrigeração e de fontes seguras, devidamente inspecionados em sua origem e com o número do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Serviço de Inspeção Estadual (SIE), que mostra que a carne foi aprovada pela fiscalização.

– Procure açougues que tenham boas condições de higiene. Verifique as paredes, os balcões e, principalmente, a luz. Se a luz que ilumina a carne for vermelha, cuidado! Colocar esta luz vermelha é ilegal, pois muda a cor da carne fazendo-a parecer que é mais nova.

– Observe a cor da carne. A carne de boi estragada pode apresentar cor esverdeada e forte cheiro de podre. Carne com cor vermelho-vivo também deve ser evitada, pois foi colocado nela um pó branco que esconde sua má qualidade. Este pó branco é o sulfito de sódio.

– As carnes devem ser vendidas com a identificação da origem, etiqueta-lacre, contendo o número do Serviço de Inspeção, nome do frigorífico e origem, data de embalagem e de validade, sexo e tipo de animal.

– Fique de olho na carne de porco com bolinhas brancas que indicam a presença de parasitas, muito nocivos à saúde.

– As aves devem ter a carne firme, cor amarelo-claro e com cheiro suave.

– Salame, presunto, linguiça, e outros embutidos não devem ter manchas ou bolhas no interior da embalagem.

– Quando se embala um alimento com plástico, o ar é todo retirado. São alimentos embalados a vácuo. Se você notar dentro da embalagem um líquido, manchas esverdeadas ou se o produto estiver solto nos pacotes, não compre o alimento.

– O peixe deve ter a carne firme, os olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem com facilidade. No supermercado, o pescado deve estar exposto em balcão frigorífico e, na feira, envolto em gelo picado, sempre protegido do sol e insetos. Além disso, é obrigatório que o encarregado das vendas use luvas descartáveis e avental.

– Ao comprar lulas e polvos, a orientação é que o consumidor adquira os de cor mais clara, sinal que estão mais frescos. Já para os mexilhões, mariscos e ostras, a orientação é comprar moluscos in natura e observar se as conchas estão bem fechadas. Moluscos com conchas abertas não estão próprios para o consumo. No caso do camarão, devem também ser firmes e com a carapaça presa ao corpo e o odor deve ser característico do produto, sem ser forte demais.

– Quanto ao peixe em postas, o ideal é que elas sejam cortadas na hora da compra, mas se já estiverem cortadas (produto industrializado) observe a textura da carne, que deve estar firme.

– Para produtos vendidos a granel, verifique o peso, quantidade e aparência do alimento. Recuse produtos mal acondicionados, verifique a presença de sujidades, mofo e não compre o produto se houver suspeitas sobre sua qualidade. Já os produtos de panificação, a exemplo de pães e bolos, não devem apresentar formação de bolor.
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Atualizado: 01/01/2020 00:00

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